quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Workshop C.E.M. O Avarento - 5ª aula

Sinopses:

Trabalhos de casa? Não. Mudança de planos. Fazem-se os trabalhos aqui mesmo, agora mesmo. “ Tenho muita dificuldade em divagar, tendo a responder com muita objectividade, ai, não consigo. De que absoluto? O meu absoluto pode não ser o teu. Mas quê? É para copiar a frase cem vezes como na escola?” Gargalhadas internas e externas.

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que te falta?

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que te…

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que…

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do…

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura…

Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na…

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Que vazio da alma ou que…

Que vazio da alma ou…

Que vazio da alma…

Que vazio da…

Que vazio…

Que…

“Nem sempre alcançamos

aquilo pelo que lutamos!

Também é,

mas nem sempre é,

o que importa!

E pode apenas

abrir mais uma porta!”

I Acto

Cena 1: Raquel

“(…) Quem são? Elisa e Valério nasceram onde? Qual foi a primeira palavra que disseram quando eram bebés? Alguém sabe? Acho que o pai da Elisa deveria estar demasiado preocupado com o seu tesouro para se lembrar da primeira palavra que Elisa disse no meio de choro e fraldas, costume de um bebé.

Bom, mas será que ele sabe onde isso aconteceu? Em que país ela nasceu? Em que cidade? Era uma capital? Era uma cidade ou uma vila? Em que rua? Em que casa? Qual o número dessa casa? Se soubéssemos o código postal facilmente descobriríamos o resto! Talvez, os CTT saibam como posso saber onde é que Elisa disse a sua primeira palavra! Aliás, os CTT sabem com certeza, onde ocorreu este primeiro encontro de Elisa e Valério… (…)”

“(…) Bom, se pensarmos que para Valério chegar a Elisa teve que dar seis passos… Sim, vou supor que foram seis passos e como mera possibilidade vou supor que Valério nasceu na Índia, um dia encontrou um lenço amarelo, que tinha uma etiqueta que dizia: Made ir China. Bom, ele nunca tinha visto tal, só conhecia as etiquetas que diziam: Made in Taiwan (…)”

“(…) Quando sentado no banco de um jardim dessa rua sem nome em Paris, que tinha um lago, encontra uma rapariga a afogar-se entre alguns peixes, era Elisa. Mas os peixes vinham de onde? Em que rua nasceram os peixes? Talvez os CTT saibam de onde vêm os peixes, eles devem ter o código postal da Rua dos Peixes! Alguém sabe o nome da rua onde o Nemo disse a primeira palavra da sua vida?!"

Cena 2 Matilde - em progresso

Cena 3: César - em progresso

Cena 4: Joana - Já editado no ultimo post

Cena 5: João - em progresso

II Acto

Cena 1: Ricardo

"CLEANTO: Preciso de guita Flecha!...E não pode pedir ao meu pai porque se ele descobre que estamos os dois apaixonados pela Mariana, eu estou fodido.

FLECHA: Completamente fodido.

CLEANTO: Já falaste com o teu banco?...E com o meu?

FLECHA: Sim mas... O melhor é pedires crédito por telefone. Vi ontem na televisão um anúncio. E é chique Cleanto.

CLEANTO: Como funciona isso?

FLECHA: Primeiro só funciona se pertenceres a uma família com bens sólidos, seguros e livre de encargos. Pagas 18 % de juros para entrada e...

CLEANTO: Entrada?... E à saída? (…)”

Cena 2 e 3: Agostinho – em progresso

Cena 4: Miguel

“(…) Um patrão enriquece porque tem trabalhadores a trabalharem para ele. O patrão enriquece todos os dias, os trabalhadores recebem o mesmo durante anos! (…)”

As sinopses são propostas de material textual para a construção das cenas. São leituras individuais do texto original, à luz dos temas discutidos em grupo.

Fizemos improvisações a partir das sinopses das cenas 1 e 3 do I Acto e da cena 1 do II acto. Discutimos “veementemente” as improvisações.

Fim do tempo.

Para quem tiver curiosidade:

http://www.goatislandperformance.org/