domingo, 30 de dezembro de 2007

O Avarento em Montemor-o-Novo

Desde 27 e até dia 5 estamos n'O Espaço do Tempo de Montemor-o-Novo em residência.
Dias 4 e 5 apresentamos O Avarento no Teatro Curvo Semedo.


© João Tuna / TNSJ / Teatro Praga

"O Teatro Praga volta a Montemor para apresentar a sua última criação, "O Avarento", baseada no texto de Molière, e magnificamente readaptado por José Maria Vieira Mendes, enfant-terrible da nova dramarturgia portuguesa.Estreada no Porto em Junho de 2007, no Teatro Nacional de S. João, a obra segue depois de Montemor para uma temporada no Centro Cultural de Belém. No palco, alguns dos melhores actores de uma nova geração que emergiu nos últimos anos em Portugal, apoiado por uma encenação ousada, exuberante, certamente hard-core (preparem-se!) mas de indiscutível qualidade. Uma das melhores criações da passada temporada. Um Avarento sem fronteiras éticas e onde a própria estética do teatro existe numa lógica de desconstrução das mais pesadas convenções: a sociedade, o dinheiro e a família burguesa. A nossa longa cumplicidade com os "Praga" é isto mesmo: acreditar que o futuro do teatro em Portugal se joga na ruptura com o passado e na coragem de explorar novos caminhos. Revisitar Molière à la "Praga" é o desafio logo para o 1º fim de semana de 2008, uma boa inspiração para deitarmos pela janela alguns dos nossos velhos hábitos. "
Rui Horta

04 e 05 Janeiro 2008
Teatro Curvo Semedo - 21h30

Para o ano, cá estarei

"torpe dejecto de romano império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fátua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto"...
Jorge de Sena – A portugal

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

MECENATO

A PROPS recebeu duas impressoras a laser.
Mecenas: Família Teodósio.

WHAT ARE YOU THINKING? 2

To Mónica Calle and Castellucci

During my whole life I have met some female theater directors who decided to become a mother. Everytime I see them, I often ask: So, when is your child going to be in a performance? They all reply immediately: Never! I am against child labour and exploitation. For me, this answer has always been a problem. And it is not regarding the child's position that I find this answer intriguing (almost all children, at a certain age, have the probably-not-totally-conscious-urge-to-belong-to-the-revolutionary-
party-who-will-execute-the-partage-du-sensible); I find it problematic
in the parents' position. So here is my negative dialectic:

1st They find themselves entangled with invisible dictatorships where they shouldn't. Theater (especially independent theater companies) should be conscious of the bullying rules of the symbolic hegemonic, but doesn't have to obey to it necessarily (I mean, why do theater companies in Portugal have a free day on Monday, exactly the day in the week that a child restarts to go to school making it difficult for a mother to spend a single whole day with them; and why Monday? Is it because people will stay at their houses watching the news of what happened during the weekend? Unfortunately, the answer is YES. 1 point to cap, 0 points to us.), but rather on the contrary, the whole society should slowly want to turn itself into a performative state. So one should start at their own house, not being afraid of the hierarchical aristotelic regime (that is, wanting to break the illusion, the famous irony 'yes Santa Claus is coming baby'). Of course economically it might be difficult, having the whole family concentrated in one "company", but that's the state of welfare, and it is the only way to fight the invisible (but now very visible for someone who is ethically awaken) dictatorship.

2nd When a mother firmly states that she's against "child labour and exploitation", who is she really afraid of? Herself or the opinions that others have upon her? About being afraid of the opinions I can only say this proverb: Join the good, good you will be; join the bad, you will be worst then them (THIS IS HOW A SYSTEM IS BUILT), but about our own will, it is a completely different matter. I also think that truth emerges from a dialectical negative position, but come on, one should not be afraid of the truth of him/herself so much; it happens if you desire a particularism without any other hidden particularism, it is probably ok for you to turn that particularism into a universalism. That doesn't mean that you know what's going to happen (the formulae partage-du-sensible). It only means that you did it as close to the intention as you could have ever done. Therefore, one can only say that if a mother is able to say that she's against "child labour and exploitation" it is because, of course, she is the first one thinking and capable of "child labour and exploitation". Be afraid child, be very afraid.
Ao longo da minha vida tenho vindo a conhecer encenadoras que decidiram tornar-se mães. Sempre que isso acontece, pergunto: Então, quando é que o teu filho entra num espectáculo? E elas respondem: Nunca! Sou contra o trabalho e exploração infantil. Uma resposta problemática, parece-me. E não a acho problemática pela posição em que se encontra a criança (a partir de uma determinada idade, quase todas as crianças têm o desejo-talvez-não-totalmente-consciente-de-pertencer-ao-party-revolucionário-
que-leva-a-cabo-uma-partage-du-sensible); acho-a intrigante pela posição em que se encontram os pais. Eis a minha dialética negativa:


Eles (os pais) encontram-se desnecessariamente emaranhados numa teia de ditaduras invisíveis. No Teatro (sobretudo nas companhias de teatro independentes) devemos ter consciência das regras implicativas da hegemonia simbólica, mas não necessariamente de lhes obedecer. Ou seja: porque é que as companhias de teatro em Portugal folgam à Segunda-feira, precisamente o dia da semana em que as crianças recomeçam as aulas, impossibilitando a mãe de passar um único dia com ela? E porquê à Segunda? Porque é o dia da semana em que mais pessoas ficam em casa (a ver as notícias do fim-de-semana)? Infelizmente, a resposta é SIM. 1 ponto para o cap.; 0 pontos para nós.
Toda a sociedade deveria, isso sim, tender lentamente a tornar-se num Estado performático. É pela nossa própria casa que devemos começar, começar por não ter medo do regime hierárquico aristotélico, ter vontade de quebrar com a ilusão e com a velha ironia do ‘sim, querido, o pai natal vem a caminho’. Claro que ter uma família inteira dependente de uma “companhia” pode ser uma catástrofe económica, mas é esse o estado do social, é essa a única forma de batalhar a invisível ditadura (desde há muito visível para qualquer ser eticamente desperto).

Quando uma mãe afirma ser contra o "trabalho e exploração infantil", o que é que ela teme? Ela própria ou a opinião que os outros possam ter dela? Quanto à opinião alheia, limito-me a isto: Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior que eles (É ASSIM QUE SURGEM OS SISTEMAS). Já quanto à vontade própria, é outro o assunto. Também eu defendo que a Verdade emerge de uma posição dialética negativa, mas vá lá, não devemos temer assim tanto as nossas próprias vontades. Pode acontecer-me desejar um particularismo sem um outro particularismo escondido, e se assim for não faz mal querer elevá-lo a universalismo. Também não quer dizer que saibamos o que pode acontecer (a formulae partage-du-sensible). Só significa que o que foi feito aproximou-se o mais possível da intenção de o fazer. E assim podemos dizer que uma mãe que tem a capacidade de afirmar que é contra o “trabalho e exploração infantil” apenas o pode fazer porque ela mesma se encontra na posição de ter pensado e de ser capaz do “trabalho e exploração infantil”. Cuidado, criança, muito cuidado.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

The Possibility of Hope

"The Possibility of Hope" - Um documentário de Alfonso Cuáron com a Naomi Klein, Tzvetan Todorov, Fabrizio Eva, John Gray, Saskia Sassen, James Lovelock e claro o nosso Slavoj. A não perder:
1ª parte aqui.
2ª parte aqui.
3ª parte aqui.

BREVEMENTE

PROPS = Adereço (objecto teatral/O rito).
PROPS = Propaganda (mecanismo politico/ A política).
PROPS = Com respeito a (slang urbano/ A estética).
PROPS editado por Amet, Patty e ZéM.

Brevemente perto de si o #1 (número limitado).

WHAT ARE YOU THINKING? 1

For/Para Steiner e Eugénia Vasques (elaborado algures entre Lisboa e Colares)
English:
As we are living in a non-ideological era (the hegemony of cap.) i.e. no one wants to burn their hands or be accused of being totalitarian, can't we read the rise of the category "co-creation" or "collective" (already from the 90's) in the art creation groups parallel and symptomatique to the rise of the anonymity (or the figure of the anonymous) in the difficult times of humanity. And I am not talking here about the label 'anonymous' applied whenever we are uncertain of a certain authorship; what I am referring here is to the deliberate person wanting to remain anonymous. The person not willing to sacrifice their name (and visage) i.e. alphabet and image.
Isn't it already time to kill all these so-called "collective" and/or "co-creation" groups due to their wimpyness?
Should the author come forward and sign with blood and authority the kernel of the performance?
Or is it that "collective"/"co-creation" still remains a utopic and therefore necessary performatical state that may, one day, result in retrying to pursue the path of the homo faber that was overpassed one day by the homo stupidus?
Português:
Estando nós a viver numa era pouco ou nada ideológica (a hegemonia do cap.) i.e. ninguém quer queimar as mãos nem ser acusado de totalitário, não é de ser lido o aumento da categoria "co-criação" ou "colectivo" (pelo menos já desde os anos 90) nos grupos de criação artística symptomatique e a par do aumento de anonimato (ou da figura do anónimo) nos tempos dificeis da humanidade. E não me estou a referir ao uso da categoria "anónimo" quando se desconhece uma autoria; estou a falar do caso de autores que desejam de livre vontade manter-se anónimos. Alguém que não deseja sacrificar o seu nome (e rosto) i.e. escrita e imagem.
Não é já tempo de matar esses grupos "colectivos" ou de "co-criação" absolutamente cobardes?
Deverá um autor avançar e assinar com sangue e autoridade o nucleo de uma performance?
Ou será que um "colectivo"/"co-criação" continua a ser um Estado performático utópico, e logo absolutamente necessário, que poderá um dia resultar na continuação do caminho outrora aberto pelo homo faber que foi tragicamente dominado pelo homo stupidus?

domingo, 23 de dezembro de 2007

PETIÇÃO

Por favor leiam, assinem e divulguem, obrigada.

Para José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal
Um projecto consistente para a Cultura em Portugal

Tendo conhecimento da reestruturação ministerial que será levada a cabo por José Sócrates no início do próximo ano e prevendo a saída da actual Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, propomos que se volte a repensar a política cultural nos termos em que Manuel Maria Carrilho o fez. Ao contrário dos últimos governos, onde se assistiu a uma total falta de conhecimento e planificação para esta área por parte de cada ministro da Cultura que tivemos (e foram 5 nos últimos 8 anos...) é inegável que Carrilho foi o único nesta pasta que teve uma visão alargada do que é criar estruturas e consolidar o tecido profissional e criativo de um país, e que pôs de pé um projecto consistente, com conhecimento da realidade tanto no campo da criação artística como no campo da gestão e dinamização do património cultural, em todas as suas frentes – técnica, artística, administrativa, de produção, de programação, de equipamentos culturais, de sensibilização de públicos, de interacção de agentes, nomeadamente autarquias, direcções regionais e Estado – e compreendendo a necessidade de articulação de todas essas mesmas frentes. Soube fazê-lo rodeando-se de equipas competentes, de elementos com um verdadeiro conhecimento no terreno e sobretudo munidos de uma real noção da contemporaneidade, visando Um Futuro de criação, difusão e dinamização da cultura portuguesa, dentro e fora do país.

Para travar o rasto de destruição e retrocesso deixado pelos responsáveis pela Cultura que se lhe seguiram, exigimos um ministro com um projecto, consciente das necessidades e prioridades desta pasta e possuidor de um verdadeiro desejo de construção e crescimento desta área no nosso país.

Os abaixo-assinados, que desejam um país culturalmente ao nível da Europa em que se diz inserido, lançam assim um repto a este governo, propondo a escolha, por parte do Primeiro-Ministro, de alguém com o mesmo nível de visão e projecto que Manuel Maria Carrilho teve para a Cultura em Portugal.

http://www.petitiononline.com/upcpcp/petition.html

sábado, 22 de dezembro de 2007

A song for Larissa - Le Passage à l'Acte

Darling you gotta let me know
Should I stay or should I go?
If you say that you are mine
I'll be here 'til the end of time
So you got to let know
Should I stay or should I go?

Always tease tease tease
You're happy when I'm on my knees
One day is fine, next is black
So if you want me off your back
Well come on and let me know
Should I Stay or should I go

Should I stay or should I go now?
Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
An' if I stay it will be double
So come on and let me know

This indecision's bugging me
If you don't want me, set me free
Exactly who'm I'm supposed to be
Don't you know which clothes even fit me?
Come on and let me know
Should I cool it or should I blow?

Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
And if I stay it will be double
So you gotta let me know
Should I stay or should I go?

http://www.youtube.com/watch?v=V1Gn0e7kvTA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

new video clips

Preldzije - Glamocko Gluvo - Turbo-Folk group
Duga TV
Hej Travolta - Serbian Turbo-Folk singer
50 cent ft Young Buck - Milioni, kamioni - 50 cent meets Turbo-Folk
Dan Maldosti 1979 - Youth Day Parade
Josip Broz Tito - Hajduk - Zvezda, 4 Maj 1980 - The annoucement of Tito's death during a football match
Nedjo Kostic - Novi Sad star
Sava Putnic - Another great singer!
Dj Krmak 2007 - Picim picim, picicu - Spotovi novo novi folk
Hor Kolibri - Najlepsa je zemlja moja - Yugoslav children choir singing "My beautiful homeland"

greetings,
sasa

text

here is the link www.stfx.ca/pinstitutes/cpcs/perspectives/vol2no1_files/Mutations.pdf
to read text:
"Mutations of Global Paradigms in Contemporary South-Eastern Europe:
The case of the Serbian intellectual map in the field of mass and pop culture problematics".
by Ana Vujanović and Tanja Marković

it might be interesting for "turbo folk" project.

in next days i will send links to some new video clips.

all the best,
sasa

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

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A Luz da Câmara tem andado nestas andanças:
Unsex aqui
ao fim, ao cabo e ao resto... aqui
WE JUST LUV LUZ.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

TURBO-FOLK - a song for Larissa and a coreography for us

Dschinghis Khan - Moskau

english lyrics:

Moscow
Queen of the russian land
Built like a rock to stand
Proud and divine
Moscow
Your golden towers glow
Even through ice and snow
sparkling they shine

And every night night night there is music
Oh every night night night there is love
And every night night night there is laughter
Here's to you brother, hey, brother, ho!
Hey! Hey! Hey! Hey!

Moscow, Moscow, throw your glasses at the wall
And good fortune to us all,
A ha ha ha ha - ha!
Moscow, Moscow, join us for a kazadchok
We'll go dancing round the clock
A ha ha ha ha - hey!

Moscow Moscow drinking vodka all night long
Keeps you happy, makes you strong,
A ha ha ha ha - ha!
Moscow Moscow come and have a drink and then
you will never leave again, a ha ha ha ha ha!

Turbo-Folk

Segundo sugestão do Ander:


Arsen Savadov Collective Red II
Collective Red II Project, 1998. Photography in colour, print on aluminium

Turbo-Folk

Segundo sugestão do Thermo-Akumulator:


Nemanja Cvijanović
Pago la luce (Satisfied Light), 2005
marble, steel, electrical equipment, electricity, 150 x 300 x 7 cm

A large marble tomb stone of Josip Broz Tito which also acts as a radiator.
Exhibited at: 2005 “Untitled”, Ex Faema, Milan

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

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Um espectáculo de Cão Solteiro & André e. Teodósio
a partir de Nunes, Perec, Dagerman, Tchekov, Strindberg, Bernhard, Salinger, Tsvietaieva, Osborne, Sade, Kesselring, Lunari, Shakespeare, Lorca, Shepard, Dostoievski, Orton, Bierce, Calvino, Vonegut, Dumas, Benjamin, Cocteau, Miller, Anónimo.

de 11 a 22 de Dezembro, todos os dias; às 22h
na Rua Poço dos Negros, 120
reservas 96 017 47 98 (entre as 14h e as 22h) ou então "mobile me"

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

João Barrete

A propósito da minha encenação de ópera, o espaço Llansol (supostamente coordenado por João Barrento e seus lacaios) publicou uns textos de fino recorte literário e educativo). Em breve terão a resposta (não estou a falar da morte que cavalga a caminho). Aqui estão as citações (para mais barrigadas de riso, consulte esta coisa:

1.
"A METANOITE DO e. t.
Um dos últimos acontecimentos culturais relacionados com a Obra de Maria Gabriela Llansol foi a estreia da ópera de câmara Metanoite, no âmbito do Fórum Cultural do projecto «O estado do mundo», na Fundação Calouste Gulbenkian. A ópera, com música de João Madureira, libretto de João Barrento e uma encenação que anulou estes dois ingredientes essenciais, pôde ser vista no Grande Auditório nos dias 29 e 30 de Junho passados.
A auto-encenação de Metanoite na Gulbenkian foi engendrada por um rapaz, de seu nome André e. t. (ver mais aqui), e é narcísica, egocêntrica, megalómana, arbitrária, absurda, abusiva e ruidosa a todos os níveis. Não entendeu nada do libretto, mistura-o abusivamente, em projecções paroxísticas de texto sobre vidro que cegam o espectador e lhe desviam a atenção do que é importante, com o seu próprio palavreado po-mo pretensamente culto ou erudito, meteu-se a brincadeiras de mau gosto com o nome de Maria Gabriela Llansol, enfim, conseguiu anular completamente a música de João Madureira (pode ouvir algumas obras deste compositor aqui). Êxito em todas as frentes, portanto, tiro na mouche para quem apenas busca promoção pessoal. Mas a fumarada não impede que se veja como foi tudo fogo de artifício para confundir e épater.

Reproduzimos aqui os textos escritos pelo compositor e pelo autor do libretto, que dão a entender como o espectáculo poderia ser, mas não foi, um encontro de vozes e de linguagens em convergência, no espírito do texto original de onde tudo partiu (as montagens são de fotos dos ensaios). E remetemos os interessados para o oitavo caderno da série «Jade–Cadernos Llansolianos», editados pelo Espaço Llansol, onde se pode encontrar a versão original do libretto:(...)"
texto: anónimo

2.
"O olhar narcísico de Vera Mantero perturba, ao pretender «encenar» o Texto, recriando a figura da «mulher que não queria ter filhos de seu ventre» (O Livro das Comunidades, p. 11), mas com isso a fazer-se «centro de cena», impondo à Voz textual a sua própria voz — um narcisismo análogo ao que se viu na encenação recente, por André E. Teodósio, da ópera Metanoite, baseada no texto de Llansol, com libreto de João Barrento e música de João Madureira."
texto: Cristiana Vasconcelos Rodrigues

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

contribution - turbo folk

dear pedro and claudia...
here are links to clips i showed you...
also, you should check www.kobajagrande.com there are a lot of video clips that might be interesting for your turbo folk project (cokoladica, kozaracko kolo, srpska majka i pavaroti, milan tarot i baba, kina grande show, tv jesenjin, vojska fiar play, xjycton, miss guza, idoli, tarot2/3/4/5/6, dragana jugovic del alkos, betoven AND MANY OTHERS)...

i will try to get the music...have to talk to a friend...

also, i talked to ana vujanovic from walking theory and she will send me one of her texts that might be interesting for this topic...

to be continued...
sasa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Eurovision em França próximo fim-de-semana

Carte Blanche, 7 e 8 de Dezembro
Théâtre Le Vivat Armentières, França



Tiago Guedes foi convidado pela direcção do Théâtre Le Vivat, em Armentières (França), para apresentar uma programação com o que de mais pertinente artisticamente se anda a fazer em Portugal, a qual resulta num fim de semana em que são apresentados seis espectáculos.
Para além de Eurovision estarão também presentes os espectáculos: Ópera de Tiago Guedes e Maria Duarte, Teatro do Projecto Teatral, Vera Mantero e Gabriel Godói interpretam Caetano Veloso e Solos de Vera Mantero e Ela não é francesa ele não é espanhol de Inês Jacques e Eduardo Raon.