sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fat Itch

Desta vez dois singles de 7" old-school:

Topo gigio
Artista: Topo Gigio
Single: Lado A - Topo Gigio (Canção do programa de televisão)/Lado B - Coimbra
Ano: 1981
Topo gigio
Artista: Topo Gigio
Single: Lado A - Boa Noite (Xixi-Cama) / Lado B - Boa Noite (Xixi-Cama) Versão Instrumental
Ano: 1981

São dois singles (da autoria de José Cid e Rui Guedes) marcantes no imaginário musical de qualquer ratito nascido nos anos 70, se bem que o lado B do 1º single seja também uma piscadela de olho a qualquer ratito nascido entre os anos 30 e 50 do século passado. Se o tema televisivo é um hino de que quase todos se recordam imediatamente (tanto os que gostavam do programa, como os que não gostavam!! Dois canais televisivos era coisa pouca...) já o Boa Noite permanece oculto nas malhas históricas, o que leva a um crescendo no momento de escuta.
- Sim, lembro-me de qualquer coisa.... Sim.... Claro... Oh meu Deus, estou-me a lembrar, Ai que lindo, que LINDOOOOO...... Lá lá lá lá lá lá lá.
Boa Noite não foi um sucesso. Mas devo dizer que, e deixando de lado qualquer crítica possível ao cover de Coimbra em funny music, para mim é um tema absolutamente fundamental na discografia nacional. A letra é muito muito muito duvidosa, mas a melodia faz derreter qualquer coração. E julgo que nestes tempo pós-racionais e pré-sentimentais, faz sentido um come back deste tema.

Aqui está a letra duvidosa que faz tantos olhos ratitos chorar....
"Todos os meninos que são teus amigos estudaram as lições.
Já estão lavadinhos, deitados na cama rezaram as orações.
Já todas as estrelas que há no céu
abriram a luz que Deus lhes deu.
O Popeye, e o Donald, o meu primo Mickey, a Minnie e o Peter Pan,
já foram para cama já.
Um beijinho ao pai, um beijinho à mãe, beijinhos para ti também."

(Mais Fat Itches aqui).

La Jo

A convite do programa PROSPERO ao Teatro Praga a Joana Barrios está a fazer um estágio como assistente de encenação do espectáculo “La Dame de chez Maxim” com encenação do Jean François Sivadier em Paris e Rennes.

barrios

Esperamos notícias para breve...

The Presets são CONSERVATÓRIO

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Preview DEMO

"FRANCO FREDA Arranjem um micro para esta senhora...

BRITNEY Só com micro. Não aguento mais. Não aguento mais, é horrível. Porque é que temos de pôr uma máscara? Não aguento mais. Sem micro não canto. Não canto sem um microfone. The show is opera, preciso de um micro e preciso de um copo de água. Onde é que está a orquestra? És tu a orquestra?

ALGUNS Dêem-lhe água! Dêem-lhe água!"

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Em determinados 'Estados' os humanos lutam com armas (porque o Joel já nos disse, "Uma" arma "é um amigo"), mas noutros 'Estados' a arma é outra...
Esta arma é legal, é barata, é mutante (disfarça-se bem), não faz os detectores apitar, varia o método e faz variar o alvo, é produto nacional i.e. dá trabalho, portanto é aproveitar.
zé
JOSÉ MARIA VIEIRA MENDES
Teatro
Ed. Cotovia

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Livre/o (plural)

PasoliniMoravia
Sobre O Cheiro da Índia de Pasolini (ed. 90º) e Uma Ideia da Índia de Moravia (ed. Tinta da China) já o F.F. (não o dos morangos com açúcar) escreveu um belo texto (aqui). São dois livros maravilhosos onde dois Luigi Motta relatam sofrer de hiper-consciência do presente perante o "mercado do vomitado" (a cabeça é crucial em ambas as leituras Jamie Oliverianas: brains and nose). Citando F.F. "São então inventadas, as Índias de Moravia e Pasolini."
E isso leva-me a este livro:
Regis Airault
Loucos pela Índia de Regis Airault (ed. Via Óptima) relata esse "mercado do vomitado" (Ginsberg dixit) vicissitudinário onde os hegemónicos entram em colapso, os radicais metaforizam-se e os hedonistas eclipsam-se (portanto os primeiros são os únicos que não compreendem que a Índia, ou qualquer nação, deve ser Turbo-Folkizada i.e. torna-se no que queremos e não no que naturalmente é). É a fantasia-por-vir proporcionada pela ideia-de-Índia que destrói a estrutura vigente levando rapidamente os radicais e os hedonistas a um estado parecido com a demência (ou a loucura), e os hegemónicos a regressar antecipadamente a casa. Mas em boa verdade nem uns regressam a casa, nem os outros estão doidos (por mais haxixe que tenham fumado). E aqui surge então o próximo livro:
Livro
O Japão é um lugar estranho de Peter Carey (ed. Tinta da China) é o relato de uma viagem do autor e do seu filho à Terra da Bd (e nada desta cultura é surpreendente, visto que o Japão já foi uma ilhota da R.P.C. e tal com os conteúdos da CCTV se assemelham aos da RTP, também a LÓGICA dos costumes é partilhada entre a China e a Índia i.e. os avatares, as mitificações excessivas, não-carnais e vingativas, a pulsão para a morte ou entre nirvana e kamikaze e harakiri, etc. ect. etc.). Assim sendo, o Japão-pós-guerra tornou-se numa versão pop daquilo que fascinou a Savitri Devi e passou a ter novos adoradores. Estes novos devotos começam pela primeira vez nos últimos 100 anos a questionar a realidade simbólica para além da estética i.e. questionar a própria estrutura do acreditar. E nesse confronto histérico surgem dúvidas: Quando e quem é que decidiu que a cultura 'própria' é melhor que a cultura adquirida? E que toda a História é interessante? Porque é que essa e essa e isso e essa e esse e essa e essa é uma prioridade?
Síntese: É pena Portugal ainda não ser um lugar estranho.

hoje às 21h30

Biblioteca Municipal de Carnaxide, pelas 21h30
Rua Cesário Verde, Edifício Centro Cívico
2795-047 Carnaxide
mapa AQUI

Café com Letras
José Maria Vieira Mendes à conversa com Carlos Vaz Marques

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PUB - da muito especial

VASCO ARÁUJO | O Percurso (El Camino)

O Percurso (El Camino) novo trabalho em vídeo do artista Vasco Araújo, uma encomenda de Cajasol Obra Social sobre o tema do flamenco que será apresentado no dia 26 de Fevereiro no âmbito da exposição Intervalo Dos no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC)

Quinta-feira dia 26 de Fevereiro: às 18h30 e às 19h30 no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC)

Conferencia de imprensa: 12h00

Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC)

C/ Virgen de Guadalupe, 7
06003 Badajoz - España
Tfno: +34 924 0130 60 | Fax: +34 924 01 30 82

OBS...

O novo número da OBSCENA, o décimo oitavo, marca o segundo aniversário da revista e chega às bancas a 23 de Fevereiro. São 100 páginas onde se incluem entrevistas a Slajov Žižek, Hans-Thies Lehmann, Paul Ardenne, Dimítris Dimitriádis e Hans-Ulrich Gumbrecht, bem como artigos de e sobre Jon Fosse, Jérôme Bel e Jacques Ranciére. Faz-se um balanço destes dois anos, do ponto de vista das políticas culturais, alerta-se para os perigos dos Ano Internacional para a Criatividade e Inovação e chama-se a atenção para os modelos de circulação das obras de arte da responsabilidade do Estado.

obscena

A OBSCENA custa 4.20€ e está à venda em vários pontos do país. Consulte a lista em www.revistaobscena.com ou exija na livraria mais próxima que a encomendem para distribuicao@revistaobscena.com

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O efeito de se estar sujeito a um conceito não é perfeito.

"... é a necessidade que o homem experimenta de se adaptar ao meio ambiente que o rodeia. Se a vida que o rodeia não lhe apresentasse tarefas, se as suas reacções naturais e herdadas o mantivessem por inteiro em equilíbrio com o mundo em que vive, então não haveria qualquer base para o aparecimento da acção criadora. Um ser que se encontrasse plenamente adaptado ao mundo que o rodeia, nada poderia desejar, não experimentaria anseios de outra coisa e, decerto, nada poderia criar. Por isso na base da acção criadora está semprea inadaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos."
Lev Vygotsky

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DEMO também é isto

SAVITRI Oh Indrek! But I can’t be in your presence. You’re my weakness, my Achilles tendon, my Kryptonite. E eu não me posso desviar, não posso dispersar, tenho de focar, persistir com sentido de responsabilidade e sem deixar que alguma coisa me distraia, me faça vacilar, hesitar. A criação. Estou aqui para criar. E tu não podes aparecer assim sem avisar e perturbar o meu equilíbrio emocional! You shouldn’t waste time with someone like me. I need to focus, I can’t desire anything but the welfare of creation. You know I’m a monster, baby…

INDREK A beautiful monster. Ma armastan Sind!

SAVITRI Indrek…

INDREK Ma igatsesin Sind väga!

SAVITRI Minu eesti keel on halb!

INDREK Ära muretse!

Isto também é DEMO



(obrigado, Francisco.)

do you believe in magic?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Preciso de Inimigos

Aqui vai (inspirado nisto):
O Slumdog Millionaire é um filme igual a todas as comédias românticas da Jennifer Lopez, Drew Barrymore e Hillary Duff...
É um filme de Domingo da TVI.
É tão básico como os filmes da Barbie ou os filmes do Renny Harlin...
Luis Miguel Oliveira 1 Chick Flick 0
Sim porque o Slumdog é Chick Flick! É Chick Flick! É Chick Flick (dos maus)...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ESTREIA HOJE

LES ARTISTES

LES ARTISTES
Versão e encenação: Pedro Penim

Interpretação - alunos do 3º ano de Teatro do balleteatro escola profissional (Alexandre Ferreira, Ana Filipa Costas, Ana Rita Pinto, Ana Sampaio, Diogo Lopes, Edite Silva, Fábio Pereira, Ivo Silva, Maria Ana Martinho, Miguel Cunha, Ricardo Macedo, Ricardo Teixeira, Rita Morais e Rui Santos)

De 17 a 21 de Fevereiro, 21h30 e 15h00
Auditório do Balleteatro, Praça 9 de Abril, 76 4200-422 Porto
Informações 225508918 / producao@balleteatro.pt / www.balleteatro.pt

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Hamlet Sou Eu em Torres Novas

dias 16 e 17 de Fevereiro
Teatro Virgínia, Torres Novas

Hamlet sou eu

Performance para crianças dos 8 aos 12 anos
To dance or not to dance… It’s not a question…


Concepção Geral Cláudia Jardim, Diogo Bento e Pedro Penim Interpretação Cláudia Jardim e Diogo Bento colaboração Patrícia da Silva Apoio dramatúrgico Maria João da Rocha Afonso Produção Teatro Praga: Pedro Pires e Joana Gusmão
Co-produção Teatro Maria Matos / Teatro Praga

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Lux Interior (1946 - 2009)

"Amo-a porque tem a cara de um anjo e o sorriso de uma pecadora. Eu não sou Satanás, sou um visionário. Não acredito em Deus mas temo-o. É por isso que rezo... Antes de conhecê-la andava muito fodido, perdido nos meus delírios de músico famoso sem entusiasmo e tentado a mandar tudo para o Diabo. E não sou Satanás, digo-te... Era o sapo que não era beijado por ninguém. Um pecador em busca da sua absolvição. Era um Rolling Stone armado com um acordeon...
Viajar rumo ao nada devolveu-me à realidade. Tive sorte de não acabar como o Ricky Nelson. E tudo graças à imensidão do deserto, às putas, ao Dylan, aos putos em coma, aos velhos e às ceifeiras, ao tipo que ficou com a minha camisa, e à miúda que se parecia com a Catwoman."

A Vida Intermitente (2000), Teatro Praga

Lux Interior
foto: Sofia Ferrão