sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Maxpassion

GRAF Ich gehe entgegen der Erdumdrehung. Je weiter ich vorankomme, desto mehr Minuten gewinne ich, aber durch reden verspäte ich mich. Ich will mehr. Mehr Geschichten. Zum Wohle des Fortschritts wird Max seinen Weg in Stille fortsetzen. Sich auf Hören und Sehen beschränken. Und aufs Riechen. Mmm. Das riecht gut, das Meer. Riecht nach Frühling.

(Tradução de Senia Hasivecevic de um pedaço de Paixão Segundo Max que escrevi para Schauspielhaus Wien. Estreia em 2010)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Oil ain't all, J.R.

HAMLET SOU EU- HOJE E AMANHÃ EM SANTARÉM



















TEATRO SÁ DA BANDEIRA, SANTARÉM

DIAS 28, 29, E 30 DE OUTUBRO

Continua...

HAMLET SOU EU no Teatro Viriato em Viseu

Dias 2 e 3 de Novembro 2ª e 3ª 10h30/15h00
no Tempo em Portimão
De 5 a 8 de Novembro 5ª e 6ª 9h30/14h00, sáb e dom. 16h00
no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães
De 3 a 5 de Dezembro 5ª e 6ª 10h00/15h00 e domingo às 16h00

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

IT’S ONLY ROCK’N’ROLL (BUT I LIKE IT)

“In 1989 James Bond and with him every other spy lost their jobs. Without a cold war, with no Ivan and only one super power there was no need for a lonely man equipped with pre ipod-gadgets, beyond the law but in her majesties service and with license to kill, who with a swift DIY gesture could resolve global conflicts. Times had changed and the spy (…) had made himself useless.
With 1989 a strong political era came to a grand finale, but a new paradigm was already under cultivation and a new hero was needed: The Artist. Yes, the new James Bond was the artist, or rather the creative superhero always ready, packed with digital interfaces, perfecting the versatile performance of neo-liberal subjectivity sipping ice cold Chardonnay at a residency in Switzerland.
Indeed, there was no need for performances anymore. The artist’s life instead depended on the production of anecdotes and the ability to commute between research and residency projects. Thus the work needn’t be to any degree original but the individual’s uniqueness was refined in absurdum, who, in all modesty of course, emphasized that he or she was not at all an Artistah. And the word on everyone’s lips: collective. Collective, my ass!” ...
Mårten Spångberg

sábado, 24 de outubro de 2009

Agradecimento

Não podemos deixar de agradecer o fantástico acolhimento do Goethe Institut de Berlim e mencionar a Astrid Grabow do Goethe Institut de Lisboa que nos aturou e esteve sempre connosco (óptima companhia!). E, last but not least, um especial agradecimento ao Dr. Joachim Bernauer que nos porporcionou esta oportunidade de cinco dias em Berlim.

Acrescento

Acrescento escrito já no aeroporto de Munique sobre o espectáculo da Ivana Müller. É um espectáculo de uma hora. O movimento dos seis ou sete em palco é o dos agradecimentos no final do espectáculo em slow motion. Estendido. E à medida que sorriem, aplaudem, saem e voltam a entrar, fazem a vénia, etc., dizem umas coisas, espécie de “pensamentos do actor no momento dos aplausos”. Entre eles está o Pedro Inês. E este acrescento é-lhe dedicado. Antes de mais por culpa do nome. Faz-me logo pensar no Belo Monstro de Picabia, resultado da omissão da copulativa na equação, ideia que aparece aliás escrita em Padam Padam. Pedro e Inês passa a Pedro Inês, neste caso não para explorar o paradoxo inconciliável, a impossibilidade possível (ou a possibilidade impossível) mas para unificar a tragédia e amor e género. Mas o Pedro Inês também teve o dom de, com a sua entrada em cena, nos fazer lembrar o nosso Pedro Pires produtor, dadas as semelhanças físicas, tantas que foi imediato o reconhecimento a quatro.

PHARMÁCIA

A prateleira do meu quarto e da Patrícia no Motel One continha uma caixa de Ibu-Ratiopharm, outra de Loperamid Sandoz, outra de Vomex A, outra ainda de Oralpädon, uma de Soledum, mais outra de Roxithromycin AL e lamelas de Dolo Dobendan. Sobrevivemos.

O encanto da despedida



Em breves e secas palavras, hoje tivemos sorte. É verdade que começámos cedo e que conhecemos os Monster Truck, um colectivo de gente que pareceu simpática mas que faz espectáculos com bexigas de porco e polvos, o que desde logo nos arrepiou a pele e pôs a olhar com ar desconfiado para as caras imberbes e bonacheironas dos seus elementos. Dali seguimos para a Schaubühne onde fomos cumprir calendário e sacar um dvd do Sonho de uma noite de verão do Ostermeier com a Constanza Macras, tirámos fotografias, fomos simpáticos e eles também, e voltámos a Kreuzberg para comer uma sopa Wan-Tan e comprar uns livritos. E finalmente, para o serão, dois espectáculos: Lutz Förster (ex-bailarino Pina Bausch) por Jerôme Bel e Ivana Müller (Playing ensemble again and again). No final da dupla sessão a Cláudia agarrou-se ao Lutz em descompensação, conhecemos o Pedro Inês que participa no espectáculo da Ivana e brindámos ao frio a despedida. Aconselhamos ambos os espectáculos, um por razão de afectos, outro pela esperteza e humor (já tinha visto um espectáculo da Ivana Müller – While we were holding it together – e a qualidade do primeiro vê-se confirmada no segundo).

Fechámos a mala. Com dificuldade. Muitas compras. Vários pares de sapatos. Livros, dvd’s e souvenirs. Amanhã partimos cedo. O Pedro vai para Bucareste. A Cláudia, o Zé e a Patrícia para Lisboa. No corpo, os pesados vírus e bactérias da cidade.
Levamo-vos a Praga.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Pedro aparece com umas fotos... da Praga em Berlim

Pati no escritório dos Gob Squad a ver o Kitchen enquanto esperávamos pelo Simon Will

Die Kunst ist Super... Hamburger Bahnhof - Museum für Gegenwart - Berlin

Mais Kunst... Absalon

Vão roubar títulos de espectáculos para a p$#%$% que vos pariu...

IC! Berlin


Pati no seu quarto do Motel One Mitte... pronto... ok é uma foto do Charlie White... mas... podia ser... well...

Natalya, Astrid e Cláudia num magnífico restaurante...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cappuccetto Rosso by René Pollesch

Para além do espectáculo, do texto, do tom e dispositivo e espírito e aura do espectáculo, para além de tudo isso, a Praga ficou claramente marcada pelo actor. O investimento intelectual e físico do actor, a invisibilidade da técnica apenas possível graças a uma presença segura ou forte ou resistente ou trabalhada, não sei, a uma qualidade que nunca tínhamos visto (entre os quatro actores estava Sophie Rois, por exemplo…). Diz-se muito texto, sim, parecem actores a discutir, a defender com tudo o que podem as suas ideias, a divertir-se enquanto o fazem. Claro que não há personagens, há pensamento. É teatro mesmo, mas teatro como nunca vimos. Minado por dentro, propõe-se sem a necessidade de afirmação. Sem o discurso da desconstrução. Está vários níveis à frente, muitos furos acima. Está muito mais perto do que devia ser. Não se está a justificar. Não é auto-reflexivo. É o que é.

Saudinha da boa

Ontem fui com a Patrícia ao médico para tentarmos curar-lhe a febre e tosse. Hoje é a minha vez. Nem um nem outro recuperam. Berlim é para gente resistente.
À conta disto não tenho nada para contar. Talvez o Pedro apareça com umas fotos.

Pollesch

Há um ano atrás fiz um workshop com o René Pollesch e regressei para os ensaios da Praga de olhos faiscantes dizendo-lhes: têm de ver os espectáculos dele! Hoje concretizou-se e vi na Patrícia, na Cláudia e no Pedro os mesmos olhos.

L'ennui de la maladie



Hoje estou de cama. Vómitos e por aí fora. Mas nada que um repouso e uns medicamentos e uma dieta adequada não curem. Como aqui estou, em casa, no Motel One, iluminado pelo laranja da lareira pixelizada, aproveito para postar um fotografia de nós (eu estava atrás da câmara) agarrados ao Max Reinhardt.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Hau Gob

Caro Diário,
hoje pareceu ainda mais longo. Será possível? E quase que nos corria bem por completo não fosse o tiro ao lado no espectáculo da noite. Desanconselhamos vivamente, tentando não guardar rancor, mas ainda assim com alguma
impaciência, um espectáculo da companhia Two Fish em colaboração com uma simpática e silenciosa (estou a ser metafórico muitafórico) pop band. Foi no Hebbel am Ufer, sala número 3, durou duas horas com intervalo e vimos quatro performers em bailarinos a fazer aquele número do epiléptico que eu julgava definitivamente extinto, bem como o “deixa-me-tocar-te-ao-de-leve-para-perceber-quem-és” e outras coisas de uma dança contemporânea do passado. Podia ter-se dito, nesses ditos anos antigos, coisas assim sobre o espectáculo: o olhar dos corpos em movimento perfura a plateia; ou: os movimentos transmitem a impossibilidade da pele perante a musicalidade; ou: pernas e braços à procura da união, à procura da unidade, da comunhão utópica face ao individualismo da fisicalidade. Talvez se pudesse ter dito isto. Mesmo assim, tenho dúvidas. E nada como chegar ao Motel One para esquecer as dúvidas e repousar a vista na lareira televisiva.

Voltemos porém ao princípio do dia: encontrámo-nos com o Simon e a Eva dos Gob Squad e que amena cavaqueira foi. Partilhámos o mundo e gargalhámos em sintonia. Ficámos de nos encontrar um dia destes num sítio destes. Nós preferimos Berlim, até porque podemos ir às compras. Comprar casacos de inverno azuis, galochas prateadas, camisolas, ténis, blasers, meias, gorros, cachecóis, tudo e tudo e tudo. As lojas sucedem-se. As montras chamam-nos. O magnetismo. A atracção. A diversidade. A diferença. A excepção. A novidade. A falta de tempo. O encontro com o Mathias Lilienthal do Hebbel am Ufer. Chamemos-lhe bulldog, mas também guru, mas também homem que mete medo. E, imagine-se, programa e dirige um teatro com três salas onde passa muita coisa que interessa. “What kind of fucking theatre company are you” foi a first question do nosso encontro. E à medida que a conversa avançou foi amainando, chamou a sua programadora de teatro (“Anda ver isto que interessa”) e acabou a apontar um reencontro, quem sabe em Rennes, quem sabe noutro local perto de si. Nós preferíamos Berlim. Ainda não consegui comprar as calças. E a semana está a chegar ao fim. Amanhã, finalmente, vamos ver René Pollesch. Deixo um pedaço do texto para quem quiser vir ver.


S: No filme de Breloer, “Speer e ele”, há certas coisas que não podem ser mostradas ou ditas. E que coisas são essas? Não podiam por exemplo mostrar o Hitler com o seu pastor alemão Blondie. Não dá. O Breloer não podia. Noites de insónia para o Breloer porque não era possível. Isto porque quem fazia de Hitler era o Tobias Moretti e agora imagina um pastor alemão ao lado do Tobias Moretti. Remete-te imediatamente para o Inspector Rex. Mas este problema é sempre tratado como marginal. E no entanto não é nada marginal o facto do Tobias Moretti não poder ter um pastor alemão, como a Blondie do Hitler, ao seu lado porque remete imediatamente para o Inspector Rex e o Breloer não quer que isso aconteça. E o Tobias Moretti também não. Ele não quer a sua vida. Ele quer o Hitler. Pelo menos naquele momento. Só que eles não reparam nos problemas que envolvem isto da Representação: São todos afastados da sua própria vida e deixaram de a poder utilizar! Isto está a rebentar pelas costuras e eles não vêem. Não querem ver que há aqui um problema.

C:
O Moretti acha-se portanto separado de si próprio. No fundo não podem falar de mais nada. Sobre os seus problemas não podem. Têm sempre de se ocupar com outros problemas. E é assim que se vêem separados de si mesmos. Estão sempre a pensar do ponto de vista do consumidor e a si próprios enquanto mercadoria. Mas será que temos sempre de pensar do ponto de vista do consumidor? Têm de ter a generalidade em vista? Tem de ser compreendido pela generalidade? E o que acontece é que se deixa de conversar sobre tudo o que é especial. Inclusivamente sobre o que é especial em cada uma das pessoas do público. Ou seja, no fundo não estão a pensar no público.

V:
Há 1000 pessoas que têm um pastor alemão, porque é que ele não pode ter um?

C:
Pode-se fazer de inspector e depois de Hitler, mas aquele que faz de pastor alemão faz sempre de si próprio. É sempre, universalmente, um pastor alemão. Um pastor alemão raramente é feito por um caniche! Ou uma mulher por um homem.



Escalas. Segundo dia.

(Sala principal dos Berliner Festspiele. Na plateia, com uma lupa, dá para ver a Patrícia.)


Chegamos a casa, ao nosso Motel One, e ligamos a tv para aquecer as mãos e reflectir com a crepitação da madeira. Recordo o dia que, a estas horas, parece do tamanho de um mês. A escala é outra. Como bem notou a minha colega Jardim, tudo é espaçoso em Berlim. E como bem notou a minha colega Patrícia, tudo é alto em Berlim. E o meu colega Penim acrescentou que tudo é grande em Berlim. E todos regozijámos em harmonia com o facto de poderem entrar os cães com seus donos nos cafés, bares e restaurantes de Berlim. Há lugar para a especificidade. E sentimo-nos bem aqui. E a comida vietnamita é de alta qualidade. Calcorreamos as ruas com entusiasmo. Somos bem tratados. E há quem nos oiça. Ou finja, com simpatia, o que já é qualquer coisa.

Hoje vimos o nosso primeiro espectáculo da estadia, no sumptuoso e barroco Berliner Ensemble: uma longa e impressionante Ópera dos Três Vinténs com muitos euros bem aplicados por Bob Wilson. De uma perfeição que assusta e até faz medo. Controlo absoluto. Uma maldade artística de fazer inveja a qualquer pretensão e irritar qualquer inimigo de tanto estilo. Pareceu-nos ver lá no meio o Teodósio, cabelo ruivo, mais disciplinado do que o habitual, mas ainda assim acenando com o seu género. Lancei um beijo da plateia e no final queimámos as mãos com aplausos.

Já na ceia, sentindo-nos cada vez mais pequenos, ouvimos uma voz numa língua familiar. Apresentou-se. Era o Manel, amigo da Barrios, que perguntou o que andava a Praga a fazer em Berlim. Confuso. Estou baralhado.

E por isso para dormir vou ler uma entrevista do Lars von Trier no número de Outubro da Theater der Zeit, juntamente com um ensaio do Mårten Spångberg (“It’s only rock’n’roll (but I like it)”) de um livro chamado Uncalled – Dance and Performance of the Future que comprei na Dussmann para depois sonhar com o meu país.

Esperamos que esteja tudo bem por aí. Volta e meia dá-nos saudades.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Chegada


Chegámos e já é noite. Motel One é a nossa casa. Quando ligamos a televisão conforta-nos, no Canal 0, uma lareira a crepitar. Uma imagem quente num quarto quente a contrastar com as temperaturas do exterior. É caso para dizer que se trata de uma casa "mais resistente que um país" (in Padam Padam).
Jantámos num restaurante persa na Oranienstraße. Eu tive a sorte de pedir um sortido de arroz que escolhi porque o nome em alemão se aproximava de Bach: Reisvariationen. O resultado foi um prato em tamanho grande com quatro tipos de arroz, um branco, outro vermelho, outro verde e outro pintalgado de uvas-passa. Arroz é arroz é arroz é arroz…
Saímos da Pérsia dirigidos pelas nossas cicerones berlinenses – Natalia (do Goethe Institut em Berlim) e Astrid (do Goethe Institut em Lisboa) – com o objectivo de um passeio, conhecer a rua, espreitar as montras, olhar para dentro dos bares, mas cem metros de caminhada e já estávamos dentro de um café a beber chá com brandy para aquecer os ossos. A Cláudia resolveu não calçar meias, a Patrícia tinha um casaco da grossura de um papel, o Pedro esqueceu-se da lã e eu não sentia as orelhas.
Apesar do clima adverso estou convencido de ter reencontrado qualquer coisa que anda perto de uma ideia de civilização e que ajuda a reacender o interesse pela humanidade e os seus conseguimentos. Confesso que Modena apenas me interessou pelas suas qualidades culinárias que rapidamente se esgotaram por não se acharem acompanhadas de outros perfumes. A barriga enfada-se, o cérebro estagna, o sangue deixa de correr. Quero mais. Preciso de mais. Amanhã há mais. E começa bem cedo.

(O Teatro Praga está em Berlim de 19 a 24 de Outubro a convite do Goethe Institut)

domingo, 18 de outubro de 2009

FOTONOVELA

(o pure FOTINOVELI)


IO
LAVORO, DI AMARILI


Chegámos! Bolonha, bolonheses e bolonhesas... era de manhã cedo.






Outra manhã solarenga no barracão. Fuma-se às claras até porque aqui não há nem escuro nem insonorização.







a máquina infernal a azul e a bomba ruiva.



ESTÁ MONTADO!
bum bada bum! BUM BUM! (que sorte ter caído com as mãos no chão.ufa!)





e aqui temos os brilhantes parodiantes de Lisboa no Ponti Alti da sua breve e singular passagem por Modena.



















io lavoro à modena. nós incompetamos mais e melhor. a Gabriela Cerqueira do C.C.B. tratou-nos como príncipes, obrigada Gabi.

Da Modena con amore


Cara família
Frio, frio, frio por estas terras monstranhosas, tanto que é difícil sair de casa sequer para sacar batatas da terra. Sobrevivem as galinhas graças à penugem e o burro Valentim também não se queixa, continua impávido e quente. Acordo com canos de hotel, lava-se a cara e segue-se a estrada, sempre a mesma, até à praça que sempre a mesma é. Ao princípio da noite, quando o céu escurece, vejo uma parede e no final da noite deito-me a digerir pastas e farinha. Hoje despeço-me.
Não sabia que podia fazer tanto frio neste país supostamente ameno e mediterrânico. Amanhã dizem que vai nevar.
Da vossa sempre
Praga

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Teatro Praga em Modena

Inserido no programa Prospero o Teatro Praga apresenta de dia 14 a 17 de Outubro o espectáculo Padam Padam no VIE Scena Contemporanea em Modena, Itália

(foto: Susana Pomba)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

HOJE E AMANHÃ - na galeria Appleton Square

Super-Gorila
André e. Teodósio e Jose Maria Vieira Mendes

09 a 10 outubro 2009
Lisboa - Appleton Square - 21h30

"Estamos tristes, é normal. Isso estamos sempre"

Há histórias que já não se contam. Há coisas que estão mal. Há palavras que não se dizem. Não existem razões, nem se encontra uma direcção, um inimigo ou um culpado. Acontece muito e tudo em simultâneo. E é difícil estar quieto e também falar e ficar calado. Raras vezes se percebe quando começou como também quando acaba ou quando se juntam e separam.


Um homem invade uma sala de teatro com explosivos numa mala e anuncia que pretende fazê-los explodir. À medida que prepara a bomba e coloca os fios, justifica-se, recorda e ameaça, misturando, sem vontade de diferenciar, uma tragédia íntima com um projecto político.

HOJE - GUARDA

“Eurovision”, a peça que encerra a edição deste ano do Acto Seguinte - Festival de Teatro da Guarda, sobe ao palco do Pequeno Auditório na sexta, dia 9 de Outubro, às 21h30.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

HOJE - COVILHÃ


O Teatro Praga apresenta hoje, dia 7.Outubro'09, "Eurovision", às 21h30, no Teatro Cine da Covilhã.

Com Eurovision, é proposto um espectáculo de visão particular, um objecto tremendo como a Europa e ao mesmo tempo pequeno como um guilty pleasure. As fronteiras estão finalmente abertas, a partir do velho continente tenta-se a construção de uma narrativa, um concurso longo e viciado em que só o melhor (dos melhores) ganha.

organização: QUARTA PAREDE

(foto: ângelo fernandes)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mega Referências - Horse Affair

On January 3, 1889, Nietzsche, having spent his whole life stubbornly preaching the merits of what he called the will to power, witnessed a horse being beaten by its carriage driver on the Piazza Carlo Alberto in Turin, Italy. He cracked. He ran to the horse, threw his arms up around the horse’s neck to protect it, bursted into tears and collapsed to the ground. This collapse marks the outbreak of Nietzsche’s insanity. After this event the philosopher never wrote again and descended into madness and silence.


„Der kranke Nietzsche“ von Hans Olde





(foto: Miss Dove)

"Why am I so wise?", "Why am I so clever?", "Why am I a destiny?" - Nietzsche, Ecce Homo

à PROPoS de Padam Padam



A CATASTROPHE PERFORMANCE NEEDS A CATASTROPHE MAGAZINE
Issue 3 of PROPS - OUT AT PADAM PADAM PREMIERE (at CCB, Lisbon)

PROPS é a publicação do Teatro Praga. "Props" de adereço, propaganda ou slang para mostrar respect. Trata-se de um objecto paralelo, porque são necessárias outras formas de registar e porque a nossa identidade é uma identidade partilhada e colectiva e porque somos hiperbólicos e megalopsíquicos.

PROPS sai 4 vezes por ano.

PROPS é uma colaboração entre o Teatro Praga & Miss Dove

Design gráfico: Barbara says...