domingo, 30 de dezembro de 2007

O Avarento em Montemor-o-Novo

Desde 27 e até dia 5 estamos n'O Espaço do Tempo de Montemor-o-Novo em residência.
Dias 4 e 5 apresentamos O Avarento no Teatro Curvo Semedo.


© João Tuna / TNSJ / Teatro Praga

"O Teatro Praga volta a Montemor para apresentar a sua última criação, "O Avarento", baseada no texto de Molière, e magnificamente readaptado por José Maria Vieira Mendes, enfant-terrible da nova dramarturgia portuguesa.Estreada no Porto em Junho de 2007, no Teatro Nacional de S. João, a obra segue depois de Montemor para uma temporada no Centro Cultural de Belém. No palco, alguns dos melhores actores de uma nova geração que emergiu nos últimos anos em Portugal, apoiado por uma encenação ousada, exuberante, certamente hard-core (preparem-se!) mas de indiscutível qualidade. Uma das melhores criações da passada temporada. Um Avarento sem fronteiras éticas e onde a própria estética do teatro existe numa lógica de desconstrução das mais pesadas convenções: a sociedade, o dinheiro e a família burguesa. A nossa longa cumplicidade com os "Praga" é isto mesmo: acreditar que o futuro do teatro em Portugal se joga na ruptura com o passado e na coragem de explorar novos caminhos. Revisitar Molière à la "Praga" é o desafio logo para o 1º fim de semana de 2008, uma boa inspiração para deitarmos pela janela alguns dos nossos velhos hábitos. "
Rui Horta

04 e 05 Janeiro 2008
Teatro Curvo Semedo - 21h30

Para o ano, cá estarei

"torpe dejecto de romano império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fátua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto"...
Jorge de Sena – A portugal

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

MECENATO

A PROPS recebeu duas impressoras a laser.
Mecenas: Família Teodósio.

WHAT ARE YOU THINKING? 2

To Mónica Calle and Castellucci

During my whole life I have met some female theater directors who decided to become a mother. Everytime I see them, I often ask: So, when is your child going to be in a performance? They all reply immediately: Never! I am against child labour and exploitation. For me, this answer has always been a problem. And it is not regarding the child's position that I find this answer intriguing (almost all children, at a certain age, have the probably-not-totally-conscious-urge-to-belong-to-the-revolutionary-
party-who-will-execute-the-partage-du-sensible); I find it problematic
in the parents' position. So here is my negative dialectic:

1st They find themselves entangled with invisible dictatorships where they shouldn't. Theater (especially independent theater companies) should be conscious of the bullying rules of the symbolic hegemonic, but doesn't have to obey to it necessarily (I mean, why do theater companies in Portugal have a free day on Monday, exactly the day in the week that a child restarts to go to school making it difficult for a mother to spend a single whole day with them; and why Monday? Is it because people will stay at their houses watching the news of what happened during the weekend? Unfortunately, the answer is YES. 1 point to cap, 0 points to us.), but rather on the contrary, the whole society should slowly want to turn itself into a performative state. So one should start at their own house, not being afraid of the hierarchical aristotelic regime (that is, wanting to break the illusion, the famous irony 'yes Santa Claus is coming baby'). Of course economically it might be difficult, having the whole family concentrated in one "company", but that's the state of welfare, and it is the only way to fight the invisible (but now very visible for someone who is ethically awaken) dictatorship.

2nd When a mother firmly states that she's against "child labour and exploitation", who is she really afraid of? Herself or the opinions that others have upon her? About being afraid of the opinions I can only say this proverb: Join the good, good you will be; join the bad, you will be worst then them (THIS IS HOW A SYSTEM IS BUILT), but about our own will, it is a completely different matter. I also think that truth emerges from a dialectical negative position, but come on, one should not be afraid of the truth of him/herself so much; it happens if you desire a particularism without any other hidden particularism, it is probably ok for you to turn that particularism into a universalism. That doesn't mean that you know what's going to happen (the formulae partage-du-sensible). It only means that you did it as close to the intention as you could have ever done. Therefore, one can only say that if a mother is able to say that she's against "child labour and exploitation" it is because, of course, she is the first one thinking and capable of "child labour and exploitation". Be afraid child, be very afraid.
Ao longo da minha vida tenho vindo a conhecer encenadoras que decidiram tornar-se mães. Sempre que isso acontece, pergunto: Então, quando é que o teu filho entra num espectáculo? E elas respondem: Nunca! Sou contra o trabalho e exploração infantil. Uma resposta problemática, parece-me. E não a acho problemática pela posição em que se encontra a criança (a partir de uma determinada idade, quase todas as crianças têm o desejo-talvez-não-totalmente-consciente-de-pertencer-ao-party-revolucionário-
que-leva-a-cabo-uma-partage-du-sensible); acho-a intrigante pela posição em que se encontram os pais. Eis a minha dialética negativa:


Eles (os pais) encontram-se desnecessariamente emaranhados numa teia de ditaduras invisíveis. No Teatro (sobretudo nas companhias de teatro independentes) devemos ter consciência das regras implicativas da hegemonia simbólica, mas não necessariamente de lhes obedecer. Ou seja: porque é que as companhias de teatro em Portugal folgam à Segunda-feira, precisamente o dia da semana em que as crianças recomeçam as aulas, impossibilitando a mãe de passar um único dia com ela? E porquê à Segunda? Porque é o dia da semana em que mais pessoas ficam em casa (a ver as notícias do fim-de-semana)? Infelizmente, a resposta é SIM. 1 ponto para o cap.; 0 pontos para nós.
Toda a sociedade deveria, isso sim, tender lentamente a tornar-se num Estado performático. É pela nossa própria casa que devemos começar, começar por não ter medo do regime hierárquico aristotélico, ter vontade de quebrar com a ilusão e com a velha ironia do ‘sim, querido, o pai natal vem a caminho’. Claro que ter uma família inteira dependente de uma “companhia” pode ser uma catástrofe económica, mas é esse o estado do social, é essa a única forma de batalhar a invisível ditadura (desde há muito visível para qualquer ser eticamente desperto).

Quando uma mãe afirma ser contra o "trabalho e exploração infantil", o que é que ela teme? Ela própria ou a opinião que os outros possam ter dela? Quanto à opinião alheia, limito-me a isto: Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior que eles (É ASSIM QUE SURGEM OS SISTEMAS). Já quanto à vontade própria, é outro o assunto. Também eu defendo que a Verdade emerge de uma posição dialética negativa, mas vá lá, não devemos temer assim tanto as nossas próprias vontades. Pode acontecer-me desejar um particularismo sem um outro particularismo escondido, e se assim for não faz mal querer elevá-lo a universalismo. Também não quer dizer que saibamos o que pode acontecer (a formulae partage-du-sensible). Só significa que o que foi feito aproximou-se o mais possível da intenção de o fazer. E assim podemos dizer que uma mãe que tem a capacidade de afirmar que é contra o “trabalho e exploração infantil” apenas o pode fazer porque ela mesma se encontra na posição de ter pensado e de ser capaz do “trabalho e exploração infantil”. Cuidado, criança, muito cuidado.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

The Possibility of Hope

"The Possibility of Hope" - Um documentário de Alfonso Cuáron com a Naomi Klein, Tzvetan Todorov, Fabrizio Eva, John Gray, Saskia Sassen, James Lovelock e claro o nosso Slavoj. A não perder:
1ª parte aqui.
2ª parte aqui.
3ª parte aqui.

BREVEMENTE

PROPS = Adereço (objecto teatral/O rito).
PROPS = Propaganda (mecanismo politico/ A política).
PROPS = Com respeito a (slang urbano/ A estética).
PROPS editado por Amet, Patty e ZéM.

Brevemente perto de si o #1 (número limitado).

WHAT ARE YOU THINKING? 1

For/Para Steiner e Eugénia Vasques (elaborado algures entre Lisboa e Colares)
English:
As we are living in a non-ideological era (the hegemony of cap.) i.e. no one wants to burn their hands or be accused of being totalitarian, can't we read the rise of the category "co-creation" or "collective" (already from the 90's) in the art creation groups parallel and symptomatique to the rise of the anonymity (or the figure of the anonymous) in the difficult times of humanity. And I am not talking here about the label 'anonymous' applied whenever we are uncertain of a certain authorship; what I am referring here is to the deliberate person wanting to remain anonymous. The person not willing to sacrifice their name (and visage) i.e. alphabet and image.
Isn't it already time to kill all these so-called "collective" and/or "co-creation" groups due to their wimpyness?
Should the author come forward and sign with blood and authority the kernel of the performance?
Or is it that "collective"/"co-creation" still remains a utopic and therefore necessary performatical state that may, one day, result in retrying to pursue the path of the homo faber that was overpassed one day by the homo stupidus?
Português:
Estando nós a viver numa era pouco ou nada ideológica (a hegemonia do cap.) i.e. ninguém quer queimar as mãos nem ser acusado de totalitário, não é de ser lido o aumento da categoria "co-criação" ou "colectivo" (pelo menos já desde os anos 90) nos grupos de criação artística symptomatique e a par do aumento de anonimato (ou da figura do anónimo) nos tempos dificeis da humanidade. E não me estou a referir ao uso da categoria "anónimo" quando se desconhece uma autoria; estou a falar do caso de autores que desejam de livre vontade manter-se anónimos. Alguém que não deseja sacrificar o seu nome (e rosto) i.e. escrita e imagem.
Não é já tempo de matar esses grupos "colectivos" ou de "co-criação" absolutamente cobardes?
Deverá um autor avançar e assinar com sangue e autoridade o nucleo de uma performance?
Ou será que um "colectivo"/"co-criação" continua a ser um Estado performático utópico, e logo absolutamente necessário, que poderá um dia resultar na continuação do caminho outrora aberto pelo homo faber que foi tragicamente dominado pelo homo stupidus?

domingo, 23 de dezembro de 2007

PETIÇÃO

Por favor leiam, assinem e divulguem, obrigada.

Para José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal
Um projecto consistente para a Cultura em Portugal

Tendo conhecimento da reestruturação ministerial que será levada a cabo por José Sócrates no início do próximo ano e prevendo a saída da actual Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, propomos que se volte a repensar a política cultural nos termos em que Manuel Maria Carrilho o fez. Ao contrário dos últimos governos, onde se assistiu a uma total falta de conhecimento e planificação para esta área por parte de cada ministro da Cultura que tivemos (e foram 5 nos últimos 8 anos...) é inegável que Carrilho foi o único nesta pasta que teve uma visão alargada do que é criar estruturas e consolidar o tecido profissional e criativo de um país, e que pôs de pé um projecto consistente, com conhecimento da realidade tanto no campo da criação artística como no campo da gestão e dinamização do património cultural, em todas as suas frentes – técnica, artística, administrativa, de produção, de programação, de equipamentos culturais, de sensibilização de públicos, de interacção de agentes, nomeadamente autarquias, direcções regionais e Estado – e compreendendo a necessidade de articulação de todas essas mesmas frentes. Soube fazê-lo rodeando-se de equipas competentes, de elementos com um verdadeiro conhecimento no terreno e sobretudo munidos de uma real noção da contemporaneidade, visando Um Futuro de criação, difusão e dinamização da cultura portuguesa, dentro e fora do país.

Para travar o rasto de destruição e retrocesso deixado pelos responsáveis pela Cultura que se lhe seguiram, exigimos um ministro com um projecto, consciente das necessidades e prioridades desta pasta e possuidor de um verdadeiro desejo de construção e crescimento desta área no nosso país.

Os abaixo-assinados, que desejam um país culturalmente ao nível da Europa em que se diz inserido, lançam assim um repto a este governo, propondo a escolha, por parte do Primeiro-Ministro, de alguém com o mesmo nível de visão e projecto que Manuel Maria Carrilho teve para a Cultura em Portugal.

http://www.petitiononline.com/upcpcp/petition.html

sábado, 22 de dezembro de 2007

A song for Larissa - Le Passage à l'Acte

Darling you gotta let me know
Should I stay or should I go?
If you say that you are mine
I'll be here 'til the end of time
So you got to let know
Should I stay or should I go?

Always tease tease tease
You're happy when I'm on my knees
One day is fine, next is black
So if you want me off your back
Well come on and let me know
Should I Stay or should I go

Should I stay or should I go now?
Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
An' if I stay it will be double
So come on and let me know

This indecision's bugging me
If you don't want me, set me free
Exactly who'm I'm supposed to be
Don't you know which clothes even fit me?
Come on and let me know
Should I cool it or should I blow?

Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
And if I stay it will be double
So you gotta let me know
Should I stay or should I go?

http://www.youtube.com/watch?v=V1Gn0e7kvTA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

new video clips

Preldzije - Glamocko Gluvo - Turbo-Folk group
Duga TV
Hej Travolta - Serbian Turbo-Folk singer
50 cent ft Young Buck - Milioni, kamioni - 50 cent meets Turbo-Folk
Dan Maldosti 1979 - Youth Day Parade
Josip Broz Tito - Hajduk - Zvezda, 4 Maj 1980 - The annoucement of Tito's death during a football match
Nedjo Kostic - Novi Sad star
Sava Putnic - Another great singer!
Dj Krmak 2007 - Picim picim, picicu - Spotovi novo novi folk
Hor Kolibri - Najlepsa je zemlja moja - Yugoslav children choir singing "My beautiful homeland"

greetings,
sasa

text

here is the link www.stfx.ca/pinstitutes/cpcs/perspectives/vol2no1_files/Mutations.pdf
to read text:
"Mutations of Global Paradigms in Contemporary South-Eastern Europe:
The case of the Serbian intellectual map in the field of mass and pop culture problematics".
by Ana Vujanović and Tanja Marković

it might be interesting for "turbo folk" project.

in next days i will send links to some new video clips.

all the best,
sasa

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

PUBLICIDADE

A Luz da Câmara tem andado nestas andanças:
Unsex aqui
ao fim, ao cabo e ao resto... aqui
WE JUST LUV LUZ.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

TURBO-FOLK - a song for Larissa and a coreography for us

Dschinghis Khan - Moskau

english lyrics:

Moscow
Queen of the russian land
Built like a rock to stand
Proud and divine
Moscow
Your golden towers glow
Even through ice and snow
sparkling they shine

And every night night night there is music
Oh every night night night there is love
And every night night night there is laughter
Here's to you brother, hey, brother, ho!
Hey! Hey! Hey! Hey!

Moscow, Moscow, throw your glasses at the wall
And good fortune to us all,
A ha ha ha ha - ha!
Moscow, Moscow, join us for a kazadchok
We'll go dancing round the clock
A ha ha ha ha - hey!

Moscow Moscow drinking vodka all night long
Keeps you happy, makes you strong,
A ha ha ha ha - ha!
Moscow Moscow come and have a drink and then
you will never leave again, a ha ha ha ha ha!

Turbo-Folk

Segundo sugestão do Ander:


Arsen Savadov Collective Red II
Collective Red II Project, 1998. Photography in colour, print on aluminium

Turbo-Folk

Segundo sugestão do Thermo-Akumulator:


Nemanja Cvijanović
Pago la luce (Satisfied Light), 2005
marble, steel, electrical equipment, electricity, 150 x 300 x 7 cm

A large marble tomb stone of Josip Broz Tito which also acts as a radiator.
Exhibited at: 2005 “Untitled”, Ex Faema, Milan

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

PUBLICIDADE


_ _ _ _

Um espectáculo de Cão Solteiro & André e. Teodósio
a partir de Nunes, Perec, Dagerman, Tchekov, Strindberg, Bernhard, Salinger, Tsvietaieva, Osborne, Sade, Kesselring, Lunari, Shakespeare, Lorca, Shepard, Dostoievski, Orton, Bierce, Calvino, Vonegut, Dumas, Benjamin, Cocteau, Miller, Anónimo.

de 11 a 22 de Dezembro, todos os dias; às 22h
na Rua Poço dos Negros, 120
reservas 96 017 47 98 (entre as 14h e as 22h) ou então "mobile me"

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

João Barrete

A propósito da minha encenação de ópera, o espaço Llansol (supostamente coordenado por João Barrento e seus lacaios) publicou uns textos de fino recorte literário e educativo). Em breve terão a resposta (não estou a falar da morte que cavalga a caminho). Aqui estão as citações (para mais barrigadas de riso, consulte esta coisa:

1.
"A METANOITE DO e. t.
Um dos últimos acontecimentos culturais relacionados com a Obra de Maria Gabriela Llansol foi a estreia da ópera de câmara Metanoite, no âmbito do Fórum Cultural do projecto «O estado do mundo», na Fundação Calouste Gulbenkian. A ópera, com música de João Madureira, libretto de João Barrento e uma encenação que anulou estes dois ingredientes essenciais, pôde ser vista no Grande Auditório nos dias 29 e 30 de Junho passados.
A auto-encenação de Metanoite na Gulbenkian foi engendrada por um rapaz, de seu nome André e. t. (ver mais aqui), e é narcísica, egocêntrica, megalómana, arbitrária, absurda, abusiva e ruidosa a todos os níveis. Não entendeu nada do libretto, mistura-o abusivamente, em projecções paroxísticas de texto sobre vidro que cegam o espectador e lhe desviam a atenção do que é importante, com o seu próprio palavreado po-mo pretensamente culto ou erudito, meteu-se a brincadeiras de mau gosto com o nome de Maria Gabriela Llansol, enfim, conseguiu anular completamente a música de João Madureira (pode ouvir algumas obras deste compositor aqui). Êxito em todas as frentes, portanto, tiro na mouche para quem apenas busca promoção pessoal. Mas a fumarada não impede que se veja como foi tudo fogo de artifício para confundir e épater.

Reproduzimos aqui os textos escritos pelo compositor e pelo autor do libretto, que dão a entender como o espectáculo poderia ser, mas não foi, um encontro de vozes e de linguagens em convergência, no espírito do texto original de onde tudo partiu (as montagens são de fotos dos ensaios). E remetemos os interessados para o oitavo caderno da série «Jade–Cadernos Llansolianos», editados pelo Espaço Llansol, onde se pode encontrar a versão original do libretto:(...)"
texto: anónimo

2.
"O olhar narcísico de Vera Mantero perturba, ao pretender «encenar» o Texto, recriando a figura da «mulher que não queria ter filhos de seu ventre» (O Livro das Comunidades, p. 11), mas com isso a fazer-se «centro de cena», impondo à Voz textual a sua própria voz — um narcisismo análogo ao que se viu na encenação recente, por André E. Teodósio, da ópera Metanoite, baseada no texto de Llansol, com libreto de João Barrento e música de João Madureira."
texto: Cristiana Vasconcelos Rodrigues

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

contribution - turbo folk

dear pedro and claudia...
here are links to clips i showed you...
also, you should check www.kobajagrande.com there are a lot of video clips that might be interesting for your turbo folk project (cokoladica, kozaracko kolo, srpska majka i pavaroti, milan tarot i baba, kina grande show, tv jesenjin, vojska fiar play, xjycton, miss guza, idoli, tarot2/3/4/5/6, dragana jugovic del alkos, betoven AND MANY OTHERS)...

i will try to get the music...have to talk to a friend...

also, i talked to ana vujanovic from walking theory and she will send me one of her texts that might be interesting for this topic...

to be continued...
sasa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Eurovision em França próximo fim-de-semana

Carte Blanche, 7 e 8 de Dezembro
Théâtre Le Vivat Armentières, França



Tiago Guedes foi convidado pela direcção do Théâtre Le Vivat, em Armentières (França), para apresentar uma programação com o que de mais pertinente artisticamente se anda a fazer em Portugal, a qual resulta num fim de semana em que são apresentados seis espectáculos.
Para além de Eurovision estarão também presentes os espectáculos: Ópera de Tiago Guedes e Maria Duarte, Teatro do Projecto Teatral, Vera Mantero e Gabriel Godói interpretam Caetano Veloso e Solos de Vera Mantero e Ela não é francesa ele não é espanhol de Inês Jacques e Eduardo Raon.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

The Future Is Uncertain

"Será o que fizermos"



Será o que fizermos é um projecto artístico da iniciativa de alkantara que reúne 12 artistas portugueses e estrangeiros. Entre 12 de Novembro e 2 de Dezembro estarão presentes no novo espaço alkantara.

Programa Sexta-feira 30 Novembro – 21h30 - Entrada Livre

Tomando o ano de 2019 como a actualidade, e olhando retrospectivamente para o passado até à data presente (2007), os artistas do projecto SERÁ O QUE FIZERMOS apresentam um pequeno estudo sobre possíveis cenários do futuro de alkantara.

Programa Sábado 1 Dezembro – 22h00 - Entrada Livre

performing the space encerramos o projecto Será o que fizermos com uma série de intervenções espaciais e sonoras que mostram as potencialidades do espaço que habitámos durante três semanas.

... depois há festa!

Calçada do Marquês de Abrantes, 99 - Santos

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

NOW!

STARTING NOW ALL THE PRAGA VIDEOS ON YOUTUBE.COM.
Edited by Ander.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

JAIME JÁ FOI ADOPTADO


A família Rosa ficou com ele. Muito obrigado a eles e a todos os que se preocuparam.

Letra de Forma

Augusto M. Seabra voltou. Já era tempo.
Aqui.

O meu herói / Quis outra heroína

General Franco, Caudillo de España

Material Book 8 (lido)


G.D.: What did you understand to be the purpose of philosophy and your role as a philosopher?
S.Z.: Oh my God, I don't think there was a clear vision of philosophy! I'm almost tempted here to quote the jargonistic Lacanian statement, 'It was something in me more than myself which decided', because it wasn't even a clear idea.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

TURBO-FOLK / another song for larissa

VERSÃO SUPOSTAMENTE TOLERANTE:



VERSÃO SUPOSTAMENTE INTOLERANTE:



My sincere contribution,
von Costa

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

O meu herói / Quis outra heroína

Il Duce

Material book 7 (lido)


"Moments before Robespierre's death, the executioner noticed that his head would not fit into the guillotine with the bandages applied to his jaw wounds, so he brutally ripped them off; from Robespierre's ruined throat emerged a ghastly piercing scream, only cut short as the blade fell upon his neck. The status of this last scream is legendary: it gave rise to a whole panoply of interpretations, mostly along the lines of the terrifying inhuman screech of the parasitical evil split which signals its impotent protest when it is losing possession of its host human body - as if, at this final moment, Robespierre humanized himself, discarding the persona of revolutionary virtue embodied and emerging as a miserable scared human being.

sábado, 17 de novembro de 2007

Turbo-Folk - A Song for Larissa (estamos abertos a sugestões)

Sting - Russians

In Europe and America, there's a growing feeling of hysteria
Conditioned to respond to all the threats
In the rhetorical speeches of the Soviets
Mr. Krushchev said we will bury you
I don't subscribe to this point of view
It would be such an ignorant thing to do
If the Russians love their children too

How can I save my little boy from Oppenheimer's deadly toy
There is no monopoly in common sense
On either side of the political fence
We share the same biology
Regardless of ideology
Believe me when I say to you
I hope the Russians love their children too

There is no historical precedent
To put the words in the mouth of the President
There's no such thing as a winnable war
It's a lie that we don't believe anymore
Mr. Reagan says we will protect you
I don't subscribe to this point of view
Believe me when I say to you
I hope the Russians love their children too

We share the same biology
Regardless of ideology
What might save us, me, and you
Is if the Russians love their children too

O meu herói / Quis outra heroína

Mao Tse-Tung

Material Book 6 (lido)


"If one is to believe Mao's latest biography, he caused the greatest famine in history by exporting food to Russia to buy nuclear and arms industries: 38 million people were starved and slave-driven to death in 1958-61. Mao knew exactly what was happening, saying: 'half of China may well have to die'."

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

HOJE E AMANHÃ EM FARO


SHALL WE DANCE IV
Tratados e Geografias (Sofia Ferrão e Nuno Carinhas)
Off The White (Paula Diogo e Alexander Kelly)
Hunting Scene (Cláudia Gaiolas e Daniel Worm d'Assumpção)

O Ciclo de Duetos Shall We Dance apresenta-se este fim-de-semana no CAPA - Centro de Artes Performativas do Algarve (Rua Frei Lourenço de Stª Maria, nº 4, em Faro)
Dias 16 e 17 de Novembro às 21h30 - CAPa

Workshop sobre a temática do Ciclo SWD nos dias 17 e 18 de Novembro - CAPa, das 10h às 13h00 e das 14h30 às 18h30.
para mais informações: 918547050 devir@mail.telepac.pt
telefone: 289 828 784

O meu herói / Quis outra heroína

Slobodan Milosevic (via Godard)

Material Book 5 (lido)


"Our first reaction to it is, of course, that the stupid bureaucratic Communist moralists missed the point: the movie is supposed to be tragic; Francesca missed her true life-fulfillment in love; her relationship with Kinkaid is what really matters to her... However, at a deeper level, the Chinese moralist bureaucrats were right: the film IS an assertion of family values; the affair HAD to be broken off, adultery is just an inherent transgression which supports family..."

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

It will be what we make it

IT WILL BE WHAT WE MAKE IT já tem blogue. Podem aceder à programação que o grupo de artistas está a planear para o novo espaço do Alkantara na Rua do Marquês de Abrantes, 99 em Santos.

http://itwillbewhatwemakeit.wordpress.com

Próximo evento:

EVAZION LX94 de Edgar Pêra - Friday 16, 21.30h

O meu herói / Quis outra heroína

Os Caesescu

Material Book 4 (lido)


"Today's predicament is that, if we succumb to the urge of directly 'doing something' (engaging in the anti-globalist struggle, helping the poor...), we will certainly and undoubtedly contribute to the reproduction of the existing order. The only way to lay the foundations for a true, radical change is to withdraw from the compulsion to act, to 'do nothing' - thus opening up the space for a different kind of activity."
(livro oferecido pelo zé)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

AVISO

Por favor, preciso dos textos do livros lidos (e não me venham com a desculpa de que ainda não tiveram tempo; digam antes que não quiseram ou sofreram de uma apoplexia, ou até mesmo que faleceram etc) para organizar tematicamente os discursos.
Assim poderei ler os livros ainda não lidos, . Também não se ponham a tirar notas à pressa para agradar ao Grande Outro. Eu só quero saber com o que é que posso contar em Dezembro.
Quem já entregou (o Pedro portanto; e o Diogo, vá lá, mas muito mallllllll) pode relaxar ou então, porque não, ler outro?!?
ASS: O GRANDE DITADOR

O meu herói / Quis outra heroína

Vladimír Lenin

Material Book 3 (lido)


"This opposition is simply false: for what Habermas describes as "postmodernism" is the immanent obverse of the modernist project itself; what he describes as the tension between modernism and postmodernism is the immanent tension that has defined modernism from its very beginning. Was not the aestheticist, antiuniversalist ethics of the individual's shaping his life as a work of art always part of the modernist project? Is the genealogic unmasking of universal categories and values, the calling into question of the universality of reason not a modernist procedure par excellence?"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O meu herói / Quis outra heroína

Oliveira Salazar

Material Book 2 (lido)


"Instead of denying the charge, one should undermine it by radicalizing it: opera never was in accord with its time - from its very beginnings, it was perceived as something outdated, as a retroactive solution to a certain inherent crisis in music and as an impure art. To put it in Hegelese, opera is outdated in its very concept. How, then, can one not love it?"

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O meu herói / Quis outra heroína

Josip Broz TITO

Material Book 1 (lido)


"The modern atheist thinks he knows that God is dead; what he doesn´t know is that, unconsciously, he continues to believe in God."

TURMA E*


Eu y, a Claudy, o Pedry, a Patty, a Catty, o Javy, o Niny, a Pauly,o Goody.
Mestre:Manuel Rodrigues
Local: ARCO
Horários: Segundas das 19 às 21h.
*E de Estética.

domingo, 11 de novembro de 2007

IT WILL BE WHAT WE MAKE IT

the future is uncertain because it will be what we make it
immanuel wallerstein


From November 12th to December 2nd, alkantara and the AlmostReal program of the European Cultural Foundation co-organize the project it will be what we make it in the future space of alkantara (calçada marquês de abrantes 99 – Lisbon). An international group of theoreticians and artists from different fields of art (theatre, dance, music, literature, architecture, ...) will develop over a period of three weeks an instantaneous program of collaborative creations, debates, seminars, concerts, readings, dance, theatre, film, ...
The doors open to the public (free entrance) for events created and announced during the course of the project.

it will be what we make it is at the same time a project, focused on the immediate, and a metaphor for a future space to build.

Participants:

- Ana Dzokic (Serbia / The Netherlands) – architect, theoretician of architecture
- Bojana Cvejić (Serbia / Belgium) - writer, performer, theoretician of performance
- Carlos Pez (Belgium) - choreographer, dancer
- Cláudia Jardim (Portugal) – theatre director, actress
- Estela Lloves (Spain) - choreographer, actress, dancer
- Federica Porello (Italy / Belgium) - choreographer, dancer
- Gustavo Ciríaco (Brazil) - choreographer, dancer
- Marc Neelen (The Netherlands) – architect, theoretician of architecture
- Nuno Rebelo (Portugal) - musician, composer
- Pedro Penim (Portugal) – theatre director, actor
- Saša Asentić (Bosnia and Herzegovina) – performer
- Tarek Atoui (Lebanon) – composer, sound compositon, new media

Informations:
to receive information, send your e-mail and / or phone with the words it will be what we make it alkantara@alkantara.pt

initiative
alkantara and European Cultural Foundation

supports
Direcção Geral das Artes / Ministry of Culture, Municipality of Lisbon, In Impetus, Cervejas Sagres, Départs and Culture Programme

sábado, 10 de novembro de 2007

TURBO-FOLK - sugestão para "Larissa's show"

Olivia Newton John - Xanadu

A place where nobody dared to go
The love that we came to know
They call it Xanadu

And now
Open your eyes and see
What we have made is real
We are in Xanadu

A million lights are dancing
And there you are
A shooting star
An everlasting world
And you're here with me
Eternally

Xanadu, Xanadu,
(now we are here)
In Xanadu
Xanadu, Xanadu,
(now we are here)
In Xanadu

Xanadu, your neon lights will shine
For you, Xanadu

The love
The echoes of long ago
You needed the world to know
They are in Xanadu

The dream
That came through a million years
That lived on through all the tears
It came to Xanadu

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ordep, Gardens, Amet, Campino e Javi: 'LATE' FESTA DE ANIVERSÁRIO 'LATE'


WE ARE ALL MADE OF STARS
Não faltes à nossa festa este domingo.
Deixa o teu nome aqui em baixo e vamos cantarolar a noite toda.

TURBO-FOLK - The Entertainers -

Amy Winehouse - Back to Black Live at the Ema Awards

O vídeo continua a ser sistematicamente apagado pelo youtube. Mas as ervas daninhas persistem.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

TURBO-FOLK - The Lovers -



Amy and Blake

TURBO-FOLK goes Rita Pavone


Datemi un martello
Che cosa ne vuoi fare?
Lo voglio dare in testa a chi non mi va
A quella smorfiosa con gli occhi dipinti
che tutti quanti fan ballare lasciandomi a guardare
eh eh che rabbia mi fa
Du du du da du du du

Eh eh datemi un martello
Che cosa ne vuoi fare?
Lo voglio dare in testa a chi non mi va
A tutte le coppie che stanno appiccicate
che vogliono le luci spente e le canzoni lente
Che noia mi da, du du du da Du du du
Eh datemi un martello
Che cosa ne vuoi fare?
Per rompere il telefono l'adopererò
Perchè tra pochi minuti mi chiamerà la mamma
il babbo ormai sta per tornare
a casa devo andare, uffa che voglia ne ho, no, no, no
che voglia ne ho, du du du da du du du

U-un colpo sulla testa a chi non è dei nostri
così la nostra festa più bella sarà, eh eh eh
saremo noi soli saremo tutti amici
fa-aremo insieme i nostri balli il surf e l'hully-gully, ah ah
che forza sarà, eh eh che forza sarà, du du du du du
che forza sarà, o no, no, no, no, no
che forza sarà, ci can ci canci can ci canci can ci can
Ahiiiiii!

Larissa's Show

lado a - POP:
VOYAGE VOYAGE (Desireless)
GO WEST (Versão: Pet Shop Boys)
ABSOLUTE BEGINNERS (David Bowie)
PRIVATE DANCER[SINGER](Tina Turner)
YOU'RE SO VAIN (Carly Simon)
PET SEMATARY (Ramones)
NUCLEAR NÃO, OBRIGADA (Lena D'Água)
TRAGEDY (Bee Gees)

lado b - OPERA:
L'AMOUR EST UN OISEAU REBELLE (Bizet: Carmen)
UNA VOCE POCO FA (Rossini: Barbeiro de Sevilha)
MON COEUR SE OUVRE À TA VOIX (Saint Saens: Sansão e Dalila)
CHÈ FARO SENZA EURIDICE (Gluck: Orfeu e Euridice)
STRIDE LA VAMPA (Verdi: O Trovador)
CONNAIS TU LE PAYS? (Thomas: Mignon)
AH, QUEL GIORNO OGNOR RAMMENTO (Rossini: Semiramide)

sugestões??

domingo, 4 de novembro de 2007

WHAT IS...

A FORCED CHOICE?
AN INDIVISIBLE REMAINDER?
A 2ND DEATH?
A NOT-ALL?
A VANISHING MEDIATOR?
AN IDEOLOGY?
AN ACT?
A MASTER-SIGNIFIER?
IS TRUTH?
A NEGATION-OF-NEGATION?
A CONCRETE UNIVERSALITY?
A FRAGILE ABSOLUTE?
THAT THEY DO NOT KNOW?

RE: They don't know anything. People are too easy.


I'M BACK (but the statue isn't).

sábado, 3 de novembro de 2007

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Em Cena:

3

um espectáculo de Cão Solteiro & André Godinho
de 2 a 25 de novembro,
de 3ª a Domingo, às 22h
na R. do Poço dos Negros, 120
reservas: 960174798 (das 14h às 22h)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

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A OPORTUNIDADE DO ESPECTADOR
[ PRIMEIRA FASE DE APRESENTAÇÕES / TORRES VEDRAS
]

um projecto curatorial de
Rogério Nuno Costa


Entre os meses de Outubro de 2006 e Outubro de 2007, realizei um total de 8 workshops em 8 cidades diferentes (Caldas da Rainha, Torres Vedras, Porto, Lisboa, Hamburgo, Braga, Berlim e Almada). Esses workshops basearam-se em pressupostos teórico-práticos e conceptuais desenvolvidos no seio do projecto "Vou A Tua Casa" (http://www.vouatuacasa.blogspot.com/), trilogia que apresentei ao longo de três anos (2003/2006) em várias cidades portuguesas e estrangeiras, assim como noutros projectos a ela adjacentes: "FUI" (2005/2006) e "Projecto de Documentação" (2006/2007).

O documento "Dogma 2005" (http://www.dogma05.blogspot.com/), que compila num set inflexível e incontestável de regras os avanços teorizantes dos projectos atrás elencados, tornou-se na ferramenta basilar utilizada nos ditos workshops. Dos 70 "artistas" participantes, desafiei 17 a darem seguimento aos projectos criados durante o workshop, embora respeitando de forma ainda mais rigorosa e contínua as regras impostas pelo "Dogma". Chamo a estes participantes "espectadores oportunos". A estes juntei um grupo de "pensadores", um grupo de "observadores" e uma "selecção de esperanças" (para uma nova ordem do diálogo crítico em Portugal); ainda uma série de terroristas de rua, alguns videoclips clandestinos com meias na cabeça e voz distorcida, uma ideia de filme, uma ideia de livro, conversas secretas, um workshop de dança hip hop, a fundação oficial da Associação dos Amigos do "Vou A Tua Casa", uma exposição da "arte dos espectadores" e um dj set de música totalitária. Tudo desligado e tudo desembrulhado.

"A Oportunidade do Espectador" é, por isso, sobre liberdade artística, mas também sobre corrupção, sobre imposição de novos cânones, sobre a ética do observador, sobre a importância do MSN Messenger e do blogger.com para a criação artística contemporânea e sobre o nascimento de mais uma seita nominalista (que já começou a recolher o dízimo) em jeito de novo Modernismo ressuscitado com sotaque e retórica pós-modernos."Abaixo a tentativa anacrónica de superação doentia da crise da contemporaneidade", diz o "Dogma". "Power to the people!", digo eu.

TORRES VEDRAS / TRANSFORMA B
apresentações públicas/intervenções terroristas/discussões:
2 e 3 de novembro de 2007 - 18:30/23:00
MAIS INFO AQUI e AQUI

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

João Tuna

O João Tuna tirou dezenas de fotografias geniais d'O Avarento no Teatro S. João no Porto. Partilhamos algumas.
© João Tuna / TNSJ / Teatro Praga

domingo, 28 de outubro de 2007

Back To Life

Back from Hungary and Slovenia.
Thanks to Clara, Stefan, Siniša, Katja, Darko, Clemens, Samo, everyone in Bohinjska Bistrica and Budapest, Instituto Camões and Embaixadas de Portugal em Budapeste e Ljubljana.



Em Ljubljana vimos o espectáculo do ano, recentemente premiado no festival Bitef de Belgrado:
Pupilija, papa Pupilo pa Pupilčki – rekonstrukcija

Dirigido por Emil Hrvatin (que mudou oficialmente o seu nome para Janez Janša, o actual primeiro ministro da Eslovénia) propõe a reconstrução de um famosa performance eslovena dos anos 60, expondo a distância em relação a esses tempos e os procedimentos da reconstituição.
Senhores programadores, queremos isto em Lisboa, asap!!!!

“What do we see when we look at the reconstruction of Pupilija by Janez Janša in 2006? As a matter of fact, we see three performances, if not more, and in this – though not merely in this – lies hidden its theatrical significance, which surpasses a plain formal experiment. The first is that original performance, which has ceased to exist forever, the second, the one with today’s actors, who are more than mere substitutes for those original ones, while the third is the reconstruction as a whole.” Blaž Lukan, Delo, 28.9. 2006

Segue-se a apresentação do Shall We Dance IV no CAPa, em Faro.

E a participação de Cláudia Jardim e Pedro Penim no evento IT WILL BE WHAT WE MAKE IT produzido pelo Alkantara.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Eurovision in Hungary and Slovenia

Enquanto o Hamlet continua até ao fim-de-semana no Teatro Maria Matos,
with the support of Instituto Camões:
Teatro Praga presents the performance Eurovision in Hungary and Slovenia

In Budapest, Hungary
19th October 20:00
Trafó – Reaktor
1094 Budapest Tűzoltó u. 22. 215-1600
more info here:
http://bof.hu/2007/program.php?t=kat&id=255&l=en

In Bohinjska Bistrica, Slovenia
25th October 19:00
Gledališče 2B - Kulturni dom Joža Ažmana
Triglavska cesta 16, 4264 Bohinjska Bistrica

(fotografia: Ângelo Fernandes)

Eurovision
Staging > co-creation > text > Pedro Penim, Martim Pedroso and André e. Teodósio
Performance > Pedro Penim and André e. Teodósio
Production > Pedro Pires

Is there such a thing as European identity? Does the old continent have a past as well as its age? Does this past bind or separate? Can we understand each other if we speak thirty-five different languages? The two-man “show” staged by Teatro Praga, one of Portugal’s most exciting experimental theatres, looks at these questions and rather than answering them, confronts the audience with more questions. To pin down Europeanness they chose the biggest kitsch parade of the common cause, the Eurovision Song Contest, where the representatives of peoples with different cultures, languages, ways of life and standards of living join in a parade of uniform tastelessness. The two talented young actor-directors, Pedro Penim and André e. Teodósio have created a spectacular and ironic performance that, in keeping with its subject, is multilingual and uses many elements drawn from other branches of the arts.

[A co-production by Teatro Praga ZDB Transforma AC]

Supported by Instituto Camões,
Embaixada de Portugal na Eslovénia and Embaixada de Portugal na Hungria

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Hamlet Sou Eu - última semana

Hamlet Sou Eu
Performance para crianças dos 8 aos 12 anos
Teatro Maria Matos, Sala Principal - duração 1H30m



Para escolas: 3ª a 6ª às 10H30 -
Para público em geral: sáb. às 17H - dom. às 11H
Marcações: 218438801 /bilheteira.teatromariamatos@egeac.pt

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Mais fotos Hamlet Sou Eu



Teatro Maria Matos até 21 de Outubro
Sala Principal - duração 1H

para público em geral: sáb. às 17H - dom. às 11H
Marcações: 218438801 /bilheteira.teatromariamatos@egeac.pt

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Hamlet Sou Eu


Hamlet Sou Eu
Performance para crianças dos 8 aos 12 anos

Teatro Maria Matos
9 a 21 de Outubro, 3ª a 6ª às 10H30 - sáb. às 17H - dom. às 11H
Sala Principal - duração 1H

Marcações: 218438801 /bilheteira.teatromariamatos@egeac.pt

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Até dia 21 no Teatro Maria Matos


Hamlet Sou Eu
Performance para crianças dos 8 aos 12 anos
Teatro Maria Matos
9 a 21 de Outubro, 3ª a 6ª às 10H30 - sáb. às 17H - dom. às 11H
Sala Principal - duração 1H
Marcações: 218438801 /
bilheteira.teatromariamatos@egeac.pt

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

ESTREIA AMANHÃ

Hamlet Sou Eu
Performance para crianças dos 8 aos 12 anos
Teatro Maria Matos
9 a 21 de Outubro, 3ª a 6ª às 10H30 - sáb. às 17H - dom. às 11H
Sala Principal - duração 1H
Marcações: 218438801 /


Esta performance do Teatro Praga propõe um desafio à descoberta e representação de possíveis “cenários” teatrais para a história da peça Hamlet.

No próprio cenário do espectáculo, que acontece todas as noites no Teatro Maria Matos, a história de Shakespeare é contada a crianças por dois actores que as vão guiando (ou distraindo) pela narrativa, propondo-lhes uma participação activa.

Tudo acaba com uma viagem de todos os participantes até ao palco onde, em conjunto, se reconta a história num momento lúdico. Música, luzes e figurinos estão disponíveis para serem usados pelos participantes proporcionando-se um momento teatral, eminentemente improvisado mas guiado pelos actores, que propõem uma ocupação performática do palco.

A cada dia, cada pequeno grupo cria o seu próprio espectáculo a partir da peça de Shakespeare _ um objecto teatral único e irrepetível _ pondo em prática, num espaço cenográfico alheio povoado de códigos, um momento de conforto e liberdade, onde os “actores” são também criadores e público de si mesmos.

Propõe-se assim uma releitura do espaço cenográfico do espectáculo Hamlet e a sua “reciclagem” para um outro propósito artístico, num momento “parasitário” protagonizado pelas crianças, que criam num espaço teatral e em tempo reduzido, um momento festivo no palco, desmistificando-o.

To dance or not to dance… It’s not a question…

Concepção Geral: Cláudia Jardim, Diogo Bento e Pedro Penim
Interpretação: Cláudia Jardim e Diogo Bento
com a colaboração de Patrícia da Silva
Apoio dramaturgico: Maria João da Rocha Afonso
Produção Teatro Praga: Pedro Pires
Co-produção: Teatro Maria Matos / Teatro Praga

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Último dia em Montemor-o-Novo

Shall We Dance IV
um espectáculo do Teatro Praga
Black-Box, Montemor-o-Novo, 21:30
(fotografia: Ângelo Fernandes)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Hoje e Amanhã em Montemor-o-Novo

Shall We Dance IV
um espectáculo do Teatro Praga
3 e 4 de Outubro, 21:30
Black-Box, Montemor-o-Novo

(Fotografia: Ângelo Fernandes)

inclui os espectáculos:

Geografias e Tratados - Sofia Ferrão e Nuno Carinhas
Off The White - Paula Diogo e Alexander Kelly
Hunting Scene - Cláudia Gaiolas e Daniel Worm d'Assumpção
Co-produção: Culturgest
Colaboração: O Espaço do Tempo / DEVIR
O Teatro Praga é uma estrutura associada a O Espaço do Tempo
e financiada pelo Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes

terça-feira, 2 de outubro de 2007

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alkantara apresenta de 2 a 6 de Outubro
:: lugares IMAGINÁRIOS :: 5 cidades 5 espectáculos ::
hospital miguel bombarda / teatro da politécnica / goethe-institut‏



De 2 a 6 de Outubro será apresentado em Lisboa, no Hospital Miguel Bombarda e no Teatro da Politécnica, o resultado final do projecto de colaboração internacional “Lugares Imaginários”. 5 espectáculos (“4 itinerarios y otras fotos”, ”La grammaire d’ENOS”, “Yesterday’s Man”, “FAQ (Frequently Asked Questions)” e “In Memory of Coming”). No dia 4 de Outubro realizar-se-á uma palestra de entrada livre com o arquitecto Tony Chakar no Goethe-Institut sobre o estatuto do espaço público nas cidades contemporâneas.

Lisboa é uma das 5 cidades por onde circulam os 5 espectáculos promovidos por alkantara, L’animal a l’esquena, Bunker, Carovana e L’Officina: a estreia internacional realizou-se no passado dia 20 e 21 de Setembro em Girona (Espanha); seguindo-se Marselha de 25 a 29 de Setembro; a estreia nacional acontece de 2 a 6 de Outubro em Lisboa. A digressão prosseguirá nos dias 11 e 12 de Outubro em Cagliari (Itália / Sardenha) e 18 a 20 de Outubro em Ljubjlana (Eslovénia).
Mais info em http://www.sitesofimagination.com/

2 de Outubro [terça]
20h00 In Memory of Coming teatro da politécnica teatro
22h00 F A Q (Frequently Asked Questions) sala da politécnica performance

3 de Outubro [quarta]
20h00 F A Q (Frequently Asked Questions) sala da politécnica performance
22h00 In Memory of Coming teatro da politécnica teatro

4 de Outubro [quinta]
19h00 Palestra tony chakar goethe-institut
22h00 La grammaire d’ENOS hospital miguel bombarda teatro

5 de Outubro [sexta]
20h00 4 itinerarios y otras fotos sala da politécnica performance
22h00 Yesterday’s Man teatro da politécnica teatro

6 de Outubro [sábado]
20h00 Yesterday’s Man teatro da politécnica teatro
20h00 La grammaire d’ENOS hospital miguel bombarda teatro
22h00 4 itinerarios y otras fotos sala da politécnica performance

:: Espaços ::
hospital miguel bombarda, rua dr. almeida amaral (campo santana)
teatro e sala da politécnica, rua escola politécnica, 56 (príncipe real)
goethe-institut, campo dos mártires da pátria, 37 (campo santana)

:: Bilheteiras :: Bilhetes à venda no Teatro Nacional Dona Maria II até às 19h00, nos locais de apresentação uma hora antes do início de cada espectáculo.
:: preço :: 10€ cada bilhete
:: descontos :: - 30 ou + 65 anos ou na compra de 3 ou mais espectáculos - 5€ cada bilhete
:: Reservas:: tel. 213 152 267 / reservas@alkantara.pt

domingo, 30 de setembro de 2007

Yesterday - Nicolae Guţă in Lisboa

The fans were flabbergasted

They simply could not believe he was there

They wanted pictures of the concert

But then they went a bit further

Gathered all the entertainer girls...

And then they turbo-folked...

Like there was no tomorrow.

sábado, 29 de setembro de 2007

Bun Venit in Portugalia

Hoje - Nicolae Guţă em Lisboa
ARMAZÉM C2 - DOCAS ALCÂNTARA - Lisboa
Entrada: 25,00€ (inclui comida romena e dura até de madrugada)
Início do Evento: 20H00
Infoline: 967117519 / 219337484

MAIS DOIS DIAS EM LISBOA

SHALL WE DANCE IV
um espectáculo do Teatro Praga
em co-produção com a Culturgeste
com a colaboração de O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo)
e DEVIR/capA (Faro)
(fotografia: Ângelo Fernandes)
Armazém do Hospital Miguel Bombarda · 21h30
Informações e reservas: 21 790 51 55 / 918547050
O Teatro Praga é uma estrutura Financiada por
Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes

Outras apresentações:
- 3 e 4 de Outubro na Black Box do Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo)
- 16 e 17 de Novembro na Devir/Capa (Faro)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

TURBO TIME!

Parou tudo!
Ninguém mexe mais uma palha!
The manele king está em Portugal!!!!!

Mr. Nicolae Guţă, o rei da música manele (o Turbo-Folk da Roménia).
Em Portugal!!! Em Lisboa!!!


29 de Setembro de 2007 - ARMAZÉM C2 - DOCAS ALCÂNTARA - Lisboa
Entrada: 25,00€ (inclui comida romena e dura até de madrugada)
Início do Evento: 20H00
Infoline: 967117519 / 219337484

We're soooooooooooooooooooo gonna be there!!!!!!!

Armazém C2 – Docas Alcântara
Bilhetes à venda no próprio local ou na Ticketline