quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

JÁ NO DIA 29, EUROVISION, no Porto
























EUROVISION, na Fábrica
29, 30 e 31 Janeiro 5, 6 e 7 de Fevereiro 2009 às 22h00
na Fábrica da Rua da Alegria (nº341) no Porto.
5€ (normal) e 3€ (alunos ESMAE e BALLETEATRO)
Reservas: 918547050 / 918541945 / producao@teatropraga.com

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

EUROVISION, no Porto

Eurovision
29, 30 e 31 de Janeiro e 5, 6 e 7 de Fevereiro, às 22 horas

na Fábrica (Rua da Alegria nº341, Porto)

Info: 918547050/918541945
+ Fábrica aqui.

Badiou (FIM) ou a Novela da Jardim

"11. Talvez seja isto, o que distingue o teatro do cinema, de que ele é o aparente rival desafortunado (e visto que partilham inúmeras coisas: intrigas, cenários, trajes, sessões..., mas, acima de tudo, os actores, esses bem-amados bandidos): que no teatro se trata explicitamente, quase fisicamente, do encontro duma ideia, enquanto que no cinema - pelo menos é isso que me preparo para sustentar - se trata da sua passagem e quase do seu fantasma."
FIM

in Meditações filosóficas Vol. II (Pequeno Manual de Inestética) de Alain Badiou
Ed. Instituto Piaget
E tradução de Joana Chaves (portanto, não é minha!)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Kramer contra Kramer

nosotros...

praga rain

los otros...

Los Otros
www.myspace.com/pragamusica

cortesia miss dove

Badiou cont. (ou a Novela da Jardim)

"10. A dificuldade geral do teatro, em todas as épocas, é a sua relação com o Estado. Porque ele lhe é sempre adossado. Qual é a forma moderna dessa dependência? Ela é delicada de regular. É necessário subtrair-se a uma visão de tipo reivindicativo, que faria do teatro uma profissão assalariada como as outras, um sector lamentador da opinião pública, um «funcionariado» cultural. Mas é igualmente necessário subtrair-se da acção única do príncipe que instala no teatro lobbies cortesãos, servis face às flutuações da política. Para tal é necessária uma ideia geral que, na maior parte dos casos, utiliza os equívocos e as divisões do Estado (assim, um comediante-cortesão como Molière, pode virar o jogo contra o público nobre ou snobe ou devoto, com a cumplicidade dum rei que tem as suas próprias contas a ajustar com a sua envolvente feudal e clerical; e Vitez, o comunista, pode ser nomeado para Chaillot por Michel Guy porque a envergadura ministerial do homem de gosto agrada à «modernidade» de Giscard d'Estaing, etc.). É certo que se impõe, para conservar junto do Estado a necessidade do surgimento das ideias-teatro, uma ideia (a descentralização, o teatro popular, «elitista para todos», e assim sucessivamente). Esta ideia é, por agora, demasiado imprecisa, donde a nossa morosidade. O teatro deve pensar a sua própria ideia. Só pode guiar-nos a convicção de que hoje, mais do que nunca, o teatro, porquanto pensa, não é um dado da cultura, mas da arte. O público não vai ao teatro para aí se cultivar. Ele não é um amado ou amimado. O teatro revela da acção restrita e toda a confrontação com a Audiência, ser-lhe-á fatal. O público vem ao teatro para ser abanado. Abanado pelas ideias-teatro. Ele não sai do teatro cultivado mas aturdido, cansado (pensar cansa) preocupado. Ele não encontrou, mesmo no maior dos risos, com que se satisfazer. Ele encontrou ideias que não supunha existirem."

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Badiou (cont) ou A Novela da Jardim

"9. O obstáculo na via duma energia cómica contemporânea é a recusa consensual da tipificação. A 'democracia' consensual tem horror a toda a tipificação das categorias subjectivas que a compõem. Tente fazer espernear em cena e mergulhar no ridículo um papa, um grande médico mediático, uma figura importante de instituição humanitária ou um dirigente do sindicato de enfermeiros! Temos infinitamente mais tabus do que os gregos. Impõe-se, pouco a pouco, derrubá-los. O teatro tem por dever recompor em cena situações vivas, articuladas a partir de alguns timpos essenciais. E propor para o nosso tempo o equivalente dos escravos e criados da comédia, gentes excluídas e invisíveis, que subitamente, por efeito da ideia-teatro, encarnam em cena a inteligência e a força, o desejo e o domínio."

domingo, 18 de janeiro de 2009

... (indie)

EXIT

T(heatre) Warriors

Aqui.
via Miss Dove (esta).

Badiou (cont) ou A Novela da Jardim

"8. Não penso que a principal questão do nosso tempo seja o horror, o sofrimento, o destino ou a derrelicção. Estamos saturados disso e, para além do mais, a sua fragmentação em ideias-teatro é incessante. Apenas vemos o teatro coral e compassivo. A nossa questão é a da coragem afirmativa, da energia local. Apoderar-se dum ponto e conservá-lo.
A nossa questão é, assim, menos a das condições duma tragédia moderna, do que a das condições duma comédia moderna. Beckett sabia-o, cujo teatro, correctamente completado, é hilariante. É mais inquietante que não saibamos visitar Aristófanes ou Plauto, que não seja grato verificar mais uma vez que sabemos dar força a Ésquilo. O nosso tempo exige uma invenção, aquela que liga em cena a violência do desejo e os papéis do pequeno poder local. Aquela que transmite em ideias-teatro tudo aquilo de que a ciência popular é capaz. Queremos um teatro da capacidade, não da incapacidade."

DVuD

Steak
Filme: Steak
Resultado: "À se procurer de toute urgence" dizem os Cahiers du cinéma. E os meus cahiers dizem: eis uma coisa que gostaria de ter feito mas que não fiz e portanto fiz.
Filme, estou cahierdinho por ti.
Mr. Oizo, sou todo ouvidos... de ti oizo tudo.
Vivam os lalangues.
Viva a megalopsyquia.
VIVE LA FRANCE.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Badiou (cont) ou A Novela da Jardim

"7. A crítica está encarregue de zelar pelo carácter de risco do público. A sua função é conduzir a ideia-teatro, tal como recebe, bem ou mal, no sentido do ausente e do anónimo. Ela convida as pessoas a rirem, por sua vez, completar a ideia. Ou ela pensa que essa ideia, surgida em tal dia na experiência arriscada que a completa, não merece ser honrada pelo risco alargado dum público. A crítica trabalha, assim, também ela, no surgimento multiforme das ideias-teatro. Ela faz passar (ou não passar) da "primeira", a essas outras primeiras que são as seguintes. Evidentemente, se a sua destinação é demasiado restrita, demasiado comunitária, demasiado marcada socialmente (porque o jornal é de direita ou de esquerda ou apenas afecta um grupo "cultural", etc.), ela trabalha, por vezes, contra a generalidade do público. Assim, é de contar com a multiplicidade, ela própria arriscada, dos jornais e das críticas. O que a crítica deve vigiar, não é a sua parcialidade, que é necessária, é o seguimento dos modos, a cópia, a loquacidade serial, o espírito de "voar em socorro da vitória" ou o serviço duma audiência demasiado comunitária. É preciso reconhecer sob este aspecto, que um bom crítico - ao serviço do público como figura de risco - é um crítico caprichoso, imprevisível. Quaisquer que possam ser os vivos sofrimentos que ele inflija. Não se exigirá ao crítico que seja justo, exigir-se-lhe-á que seja um representante informado do risco público. Se, acima do mercado, ele não se enganar em nada sobre o surgimento das ideias-teatro, ele será um grande crítico. Mas de nada serve exigir a uma corporação, nem a esta nem a uma outra, que inscreva nos seus estatutos a obrigação de grandeza."

Dominós Sesimbrenses

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Badiou (cont) ou A Novela da Jardim

"6. Dentro do risco, é preciso incluir o público. Porque o público faz parte do que completa a ideia. Quem não sabe que, consoante o público é assim ou assim, o acto teatral produz ou não a ideia-teatro, complementando-a? Mas, se o público faz parte do risco, ele deve, quanto a ele, ser tão arriscado quanto possível. É preciso levantar-se contra toda a concepção de público, que nele veria uma comunidade, uma substância pública, um conjunto consistente. O público representa a humanidade na sua própria inconsistência, na sua variedade infinita. Quanto mais unificado for (socialmente, nacionalmente, civilmente...), menos útil será à complementação da ideia, menos sustentará, no tempo, a sua eternidade e a sua universalidade. Só vale um público genérico, um público de risco."

Düsseldorf (2007)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Badiou (cont) ou A Novela da Jardim

"5. A experiência temporal contém uma forte parte de risco. O teatro é sempre a complementação da ideia eterna por um risco um pouco governado. A encenação é frequentemente uma triagem pensada dos riscos. Seja porque estes riscos completam, com efeito, a ideia, seja porque eles a dissimulam. A arte do teatro reside numa escolha, simultaneamente muito instruída e cega (veja-se como trabalham os grandes encenadores), entre configurações cénicas arriscadas, que completam a ideia (eterna) pelo instante que lhe falta e outras configurações, por vezes muito sedutoras, mas que permanecem exteriores e agravam a incompletude da ideia. Impõe-se, então, dar crédito ao axioma: jamais uma representação de teatro abolirá o risco."

Década

10 anos que parecem 10 meios anos que parecem 10 quartos de anos que parecem 10 meses que parecem 10 pequenos meses que parecem 10 mesitos que parecem 10 semanas que parecem 10 dias da semana que parecem 10 meio-dia's que parecem 10 horas que parecem 10 meias horas que parecem 10 quartos de hora que parecem 10 minutos que parecem 10 segundos que parecem 10 milésimos de segundo ou melhor 10 nanosegundos que parecem 10de já nada que parecem nada que 10te quase tudo e quase tudo foi demais....

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Badiou (cont)

"4. A ideia-teatro está, no texto ou no poema, incompleta. Porque permanece aí retida numa espécie de eternidade. Só que, enquanto se limita à sua forma eterna, a ideia-teatro não é ainda ela própria. A ideia-teatro apenas surge no tempo (breve) da representação. A arte do teatro é sem dúvida a única que tem de completar uma eternidade pelo que lhe falta de instantâneo. O teatro vai da eternidade ao tempo e não o contrário. Importa, então, compreender que a encenação que governa - como pode, tão heterogéneas que são - as componentes do teatro não é uma interpretação, como se julga comummente. O acto teatral é uma complementação singular da ideia-teatro. Toda a representação é uma conclusão possível dessa ideia. Corpo, voz, luz, etc., vêm completar a ideia (ou, se o teatro se subtrai a si mesmo, torná-lo ainda mais incompleto do que o é no texto). O efémero do teatro não é o facto de uma representação começar, se concluir e deixar, no final, apenas traços obscuros. É, antes de tudo, uma ideia eterna incompleta na experiência instantânea da sua conclusão."

Kramer contra Kramer (brevemente: Ganda Pinta!)

kck
Pollock (Original)
Vs.
K.c.K.
Pollock (Actual)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Badiou (cont)

1. Aqui.
2. Aqui.

"3. A vida indestrinçável é essencialmente duas coisas: o desejo que circula entre os sexos e as figuras, exaltadas ou mortíferas, do poder político e social. Foi a partir daí que teve, e tem sempre, lugar a tragédia e a comédia. A tragédia é o jogo do Grande Poder e dos impasses do desejo. A comédia é o jogo dos pequenos poderes, dos papéis do poder e da circulação fálica do desejo. A tragédia pensa, em suma, a experiência estatista do desejo. A comédia pensa a sua experiência familiar. Todo o género que se pretende intermédio trata a família como se ela fosse um Estado (Strindberg, Ibsen, Pirandello...), ou o Estado como se fosse uma família ou um casal (Claudel...). O teatro pensa, enfim, no espaço aberto entre a vida e a morte, a ligação entre o desejo e a política. E pensa-a sob a forma de acontecimento, isto é, de intriga ou de catástrofe."

domingo, 11 de janeiro de 2009

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No canal Mezzo: Véronique Doisneau.
Documentário realizado por Jérôme Bel e Pierre Dupuouey
a partir do espectáculo Véronique Doisneau de Jérôme Bel.
Jerome bel
Em Lisboa vi o espectáculo Isabel Torres no Teatro São Luiz (Festival Alkantara).
Também queria ter visto Véronique Doisneau.
Agora já vi.
E o filme é tão bom como o vivo.

Badiou (cont)

1. Aqui

"2. Uma ideia-teatro é, antes de mais, um esclarecimento. Vitez tinha o hábito de dizer que o teatro se atribuía como objectivo esclarecer-nos sobre a nossa situação, orientar-nos na história e na vida. Escrevia que o teatro devia tornar legível a vida indestrinçável. O teatro é uma arte da simplicidade ideal, obtida por uma impressão típica. Esta simplicidade é ela própria tomada no esclarecimento do encadeamento vital. O teatro é uma experiência, material e textual, da simplificação. Ele separa o que é enredado e confuso, e essa separação orienta as verdades de que é capaz. Não se creia, contudo, que a obtenção da simplicidade seja ela própria simples. Em matemática, simplificar um problema ou uma demonstração resulta, muito frequentemente, da arte intelectual mais densa. Do mesmo modo no teatro separar e simplificar a vida indestrinçável exige os meios de arte mais variados e difíceis. A ideia-teatro, como esclarecimento público da história ou da vida, apenas surge no cúmulo da arte."

Jesus Crisis

Lord

sábado, 10 de janeiro de 2009

General Hospital (Alain Badiou)

A primeira de onze Teses sobre o Teatro de Alain Badiou:

"1. Estabelecer, como convém para toda a arte, que o teatro pensa. O que se deve entender, aqui, por 'teatro'? Contrariamente à dança, que se acha sob a regra única de um corpo capaz de trocar o ar e a terra (e até mesmo a música não lhe é essencial), o teatro é uma organização. A organização de componentes materiais e ideais extremamente díspares, cuja única existência é a representação. Estas componentes (um texto, um espaço, corpos, vozes, trajes, luzes, um público...) são reunidas num acontecimento, a representação, cuja repetição, noite após noite, não impede de todo que seja de cada vez fáctico, isto é, singular. Estabeleceremos, então, que esse acontecimento - quando realmente teatro, arte do teatro - é um acontecimento de pensamento. O que quer dizer que a organização das componentes produz directamente ideia (enquanto que a dança produz mais a ideia de que o corpo é portador de ideias). Estas ideias - ponto capital - são ideias-teatro. O que quer dizer que elas não podem ser produzidas em nenhum outro lugar, por nenhum outro meio. E também que nenhuma das componentes tomadas isoladamente está apta a produzir as ideias-teatro, nem sequer o texto. A ideia surge em e pela representação. Ela é irredutivelmente teatral e não preexiste à sua chegada 'à cena'. "

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A vida de Rodolfo é como uma jogada de matraquilhos.
Aqui.

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Ana Pérez-Quiroga
Inauguração opening 09 JAN l 22h00
Encerramento closing 21 FEV


Chinoiserie – termo francês, que define o estilo, presente nas artes decorativas europeias desde o século XVII, caracterizado pela influência e imitação da arte e design da China, Japão e outros países asiáticos.

No início de 2009 Ana Pérez-Quiroga apresenta na Galeria 3+1 a exposição individual Chinoiserie, com obras resultantes da sua recente residência artística de três meses em Shanghai, como bolseira da Fundação Oriente.


Galeria 3 + 1 arte contemporânea

3ª feira a Sábado-12:30h | 20:00h Rua António Maria Cardoso, 31 | 1200-026 Lisboa | +351 210 170 765 (metro Baixa-Chiado)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Hoje e amanhã no Porto

últimos espectáculos ...
Eldorado pelas Comédias do Minho

Encenação: Pedro Penim; Assistência de Encenação: José Nunes; Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

oldsmobile

Balleteatro Auditório, Praça 9 de Abril, 76
9 e 10 de Janeiro, 21h30 / Reservas: 225508918

Reality Check ou Outro Fim

"Em Junho de 2005, ainda antes do dito (mas já depois de eu sair dos AU), o espectáculo Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices - com novos textos breves de autores como Enda Walsh, Jon Fosse, José Maria Vieira Mendes, Juan Mayorga, Spiro Scimone e Miguel Castro Caldas, entre outros, tendo por mote um sketch de Pinter - foi uma das mais fortes e originais homenagens que se fizeram ao autor, e isto pensando em termos internacionais. [Razão portanto para lembrar a forma infame como os resultados financeiros do espectáculo foram utilizados pelo Ministério da Cultura para demitir um director do Teatro Nacional.]
A verdade é que, como escreveu Jorge Silva Melo no Público, a influência de Pinter se faz sentir em muitos dos melhores dramaturgos que surgiram nas últimas décadas, de Sarah Kane a Scimone, Fosse e Crimp. E isso vai durar. A última prova que vi foi na ópera Outro Fim, de Pinho Vargas/Vieira Mendes. A didascália inicial diz "Talvez três espaços que se possam ver em simultâneo. Casa de Irmão e Cunhada, casa de Mulher e Mãe, e entre estes dois o café onde as restantes cenas acontecem." Como não ver neste espaço tripartido, que concilia público e privado, uma reminiscência daquilo que Pinter propõe para A Colecção, com uma cabine telefónica ladeada pelas casas de Harry e James? A crítica de Cristina Fernandes a Outro Fim, ao sugerir um arranjo "em patamares", passa ao lado de uma ligação (inconsciente?) que, na minha memória, as cenografias dos espectáculos de Artur Ramos e André e. Teodósio só vêm reforçar. Que maior curto-circuito no teatro português poderíamos imaginar? É a Pinter que temos de agradecer"
Aqui.

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Brevemente numa edição Austríaca
TRASHEDY
um texto de André e. Teodósio

"I came up with various bombastic titles for this text: Co-creation as the new anonymous; you can Haider but you can’t run (about evolution in the arts)’…"

"Do you think I am a hermit?
That I don’t go out at night?
That I don’t eat?
Do you secretly worship me as an untouchable god?"

"Do you know what I thought yesterday, somewhere between Congo and Algeria? That when a politician has the need to say "I have a dream", then we know that it is time for an artist to say "I have politics"… "

"Isn't it time to kill all these so-called "collective" and/or "co-creation" groups on grounds of wimpiness?
Shouldn’t the author come forward and sign in blood and with authority the kernel of the performance?
Or is it that "collective"/"co-creation" still remains a utopic and therefore necessary performatical state that may, one day, result in another attempt to pursue the path of the homo faber that was overtaken one day by the “homo stupidus”?"

"1 -I want to see THEM in them flesh.
3 - THEM = demos?
2 - You belong to the object lovers’ society. That is why you have written this.
1 - I object!"

"From Plato to Platoon. Now that is revolution."

India via Aida

Aqui.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Livre/o

Agamben
Qu'est-ce que le contemporain?
Giorgio Agamben
Rivages Poches

FUNDAMENTAL.

- Porquê?
- Não há respostas (o que não significa que não tentemos responder).
- Tenta tenta, mas depois faz.
Haiku contemporâneo (versão: Pato bravo regressa a casa depois das férias de natal)*
- Toque toque.
- Quem é?
- Quoi?
- Quoi quoi?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Orgulho e Preconceito"

Um texto do Zé: aqui.
Um texto meu: aqui.

NO CAN DO

Hoje o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, depois de ouvir cantar as Janeiras afirmou que estas eram "uma das boas tradições portuguesas que resistem ao peso dos anos (....), à Internet".
À internet?
No final do louvor do Sr. Presidente tornou-se evidente que as Janeiras resistiram ao peso dos anos! Agora, à internet?
E mais.
Depois de ter feito a graçola, várias pessoas (militares, braços-direitos e esquerdos) que o rodeavam sorriram.
À internet?
Depois dos sorriros tornou-se evidente que as Janeiras resistiram ao peso dos anos! Agora, à internet?
IT'S 2009 MR. PRESIDENT.
AND YOU CAN'T DO A SINGLE THING ABOUT IT.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

estreia Eldorado, no Teatro Taborda

ELDORADO pelas Comédias do Minho
Encenação: Pedro Penim; Assistência de Encenação: José Nunes; Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

oldsmobile

De 6 a 8 de Janeiro '09 - 21h30
Teatro Taborda, Costa do Castelo, 75
Reservas e informações: 21 885 41 90 / 96 801 52 51
geral@teatrodagaragem.com / raquelpaz@teatrodagaragem.com

go JANDRO

eu mencionei as máscaras patentes neste vídeo.




Drácula Ye-Ye, de Andrès Pajares,
Formato Single, 1968, Emi, Regal

Marta salió de paseo por el campo. Sorprendióla una terrible tempestad. Un viejo caserio apareció ante sus ojos a la luz de un relámpago: Era el castillo del Conde Drácula!
Corrió hacía él, empujó el pesado portalón, subió las escaleras, y allí en el último peldaño - aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - estaba el Conde Drácula que le decía: Oye, chiquita, qué gozada, enchufa el tocadiscos y vamos a bailar!
Soy un dracula yeye que a nadie asusto
Si no tiemblan ante mí, no me disgusto
Soy un vampiro genial que a nadie chupa
Aunque después me dirán que estoy chalupa

Soy moderno,
Soy eterno,
Y lo estoy pasando bien
Soy vampiro con melena,
Soy un Drácula Ye Ye

Yo no duermo en ataud ni nada de eso
Veo la television y como queso
Cuando salgo por las noches yo no vuelo
En mi seiscientos me voy al cementerio

Soy moderno,
Soy eterno,
Y lo estoy pasando bien
Soy vampiro con melena,
Soy un Drácula Ye Ye
Soy un Dracula amigo de los jipis
Tomo whisky a go' go' y hago pipi
Cuando salgo por las noches vuelvo pronto
Porque tengo miedo a que me salga el coco

Soy moderno,
Soy eterno,
Y lo estoy pasando bien
Soy vampiro con melena,
Soy un Drácula Ye Ye.


domingo, 4 de janeiro de 2009

"Words don't come easy"

TEATROCRACIA
+
NOOCRACIA na NOOSFERA
=
TEODEMOCRACIA que é TEOCRÁTICA e de organização TEONÓMICA

sábado, 3 de janeiro de 2009

!

Isto realmente está a atingir graus de demência.
Eu também não acho uma maravilha.
Mas isto realmente está a atingir graus de demência.
Culture for all.

Está tudo aqui no Público espanhol!

VU

Hunger
Filme: Fome
Local: És bonito mas não me aNimas.
Companhia: Same as not usual.
Género: Dusseldorf K21 in 2002 is gone.
Estrelas: I'm not a ninja.
Duração: Forgot to watch the watch or watchyoumacallit.
Argumento: via Opportunities dos Pet Shop Boys
"I've got the brains, you've got the looks / Let's make lots of money
You've got the brawn, I've got the brains / Let's make lots of money

I've had enough of scheming and messing around with jerks
My car is parked outside, I'm afraid it doesn't work
I'm looking for a partner, someone who gets things fixed
Ask yourself this question: Do you want to be rich?
I've got the brains, you've got the looks / Let's make lots of money
You've got the brawn, I've got the brains / Let's make lots of money

You can tell I'm educated, I studied at the Sorbonne
Doctored in mathematics, I could have been a don
I can program a computer, choose the perfect time
If you've got the inclination, I have got the crime
Oh, there's a lot of opportunities / If you know when to take them, you know?
There's a lot of opportunities / If there aren't, you can make them
Make or break them
I've got the brains, you've got the looks / Let's make lots of money
Let's make lots of (Aahhhhh) Money

You can see I'm single-minded, I know what I could be
How'd you feel about it, come and take a walk with me?
I'm looking for a partner, regardless of expense
Think about it seriously, you know, it makes sense
Let's (Got the brains) / Make (Got the looks)
Let's make lots of money (Oohh money)
(Let's) You've got the brawn / (Make) I've got the brains
Let's make lots of money (Oohh money)
I've got the brains (Got the brains)
You've got the looks (Got the looks)
Let's make lots of money (Oohh money)"
ou então
- Hey Enda. Tired of being a In-yer-face theatre author in 3rd world countries? I've got something for you! I've got loads of make up, blue light, blue filters, blue situations, on the wall, on the sky, on the mouth, against the floor red will burst out, a really interesting in-yer-face situation to hang on, and it's in Ireland you ginger, violence with sadness, back to poetry full of metaphors, you can do whatever you want. They know me.
- Is all this for real?
- Yeah I've got loads of reel!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

My Number One

F for pffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff...

Não acreditem nessas tretas de que o Australia é o primeiro filme pós-cínico e o filme do futuro. Austrália é só um filme ridículo e cansativo, extenuante nas cenas para rir e risível nas cenas para chorar. E não é o primeiro em nada... Bom, na verdade foi o primeiro de 2009 para mim, no dia 1... Damn!

Os cínicos podem andar à vontade que ainda não é desta...
Austrália está para os filmes em cartaz como o anúncio da Bárbara Guimarães está para a pub.
Os cínicos chamam-lhes um figo!
Continuem a mandar postais.

futuro