Ópera
Metanoite
29 e 30 de Junho. 21h30.
Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian
(foto: Henrique Figueiredo)
Entre as várias encomendas e produções novas feitas expressamente para o Fórum Cultural “O Estado do Mundo”, contam-se duas óperas encomendadas a dois compositores portugueses, aos quais, em total liberdade de criação, se propôs que respondessem subjectiva, musical e dramaturgicamente ao estado do mundo. Convidaram-se igualmente dois encenadores que, com as equipas de criadores por eles constituídas, apresentaram as suas “respostas”. Espectáculo para maiores de 12 anos
Sobre esta ópera escreveu, o compositor João Madureira:
”Metanoite é uma ópera que reflecte sobre o estado do mundo neste microclima que é o meio artístico erudito nos nossos dias – as suas contradições, surpresas e perplexidades. E é também uma reflexão sobre o modo como pensamos e sobre a própria linguagem que usamos e que a nós nos usa.”
E o encenador André e. Teodósio comentou:
”Um espectáculo poço. Conjuga-se assim: Eu poço, tu poço, nós podemos. Como o poço da Torre dos Namorados. Os avós ao longe, o abismo aos pés e, entre nós, a imensidão da Beira Baixa que se estende. (…) Ainda não sei o que farei, mas sei o que não farei. Não farei nada sem fulgor (cheio para quem gosta, vazio para quem não gosta). (…) Promessa Llansoliana: Deixar de ser o rebelde (duplo do eremita), mas não desistir de tentar quebrar a impostura da língua do Príncipe.”
Compositor: João Madureira
Libreto: a partir de “O Senhor dos Herbais” e outros livros de Maria Gabriela Llansol
Adaptação: João Barrento
Maestro e Director Musical: Cesário Costa
Encenação: André e. Teodósio
Cenografia e Figurinos: Catarina Campino e Javier Núñez Gasco
Desenho de Luz: Cristina Piedade
Pianista correpetidor: Pedro Vieira de Almeida OrchestrUtopica
Mezzo Soprano: Sílvia Filipe
Soprano: Sónia Alcobaça
Barítono: Mário Redondo
Actrizes: Maria João Machado, Mónica Garnel, Paula Sá Nogueira
Co-Produção: Fundação Calouste Gulbenkian - O Estado do Mundo/OrchestrUtopica