sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Take a bow(drillard)

Embora tenha dúvidas quanto à sua estratégia de sedução (vs. produção) como forma de fazer DES/aparecer a hegemonia simbólica que se instala e totalitariza todos os simulacros hiper-reais que lhe interessam, aqui fica uma bela passagem Avarentiana de Baudrillard:

"Os inumeráveis filmes-catástrofe testemunham bem este fantasma que exorcizam pela imagem e pelos efeitos especiais. Mas a fascinação que exercem é o sinal de uma passagem, sempre próxima, ao acto - sendo a denegação de qualquer sistema, incluindo a denegação interna, tanto mais forte quanto se aproxime da perfeição e da omnipotência.
Disse-se: "O próprio Deus não pode declarar guerra a si mesmo." Pode sim! O Ocidente, na posição de Deus (de todo-poderoso divino e legitimidade moral absoluta), torna-se suicida e declara guerra a si mesmo."
in A violência do Mundo, ed. Piaget