domingo, 30 de março de 2008

Livre/o 2

(sem imagem)
Se calhar este post deveria ser intitulado "Iconografia". Para mim, Alberto Pimenta concorre simultaneamente com o Slavoj para o mesmo posto. O posto "do tal", o #1.
Julgo ser necessário repetir a mesma lenga lenga: leiam a obra de um dos homens mais inteligentes e artisticamente dotados do nosso reino. Em jeito llansoliano: nessa noite, Pimenta desviada da sua rota ataca todos os alicerces pribulianos em jeito de picante, assando raízes indefinidas, criando luz numa noite que será de transformações...
O primeiro livro que aqui trago é tão rico e tão variado na sua forma, que só posso citar a introdução possibilitando uma re humor (desde a primeira linha):

A (más)cara diante da cara - Dos símbolos do homem e do homem como símbolo
Alberto Pimenta
Ed. Presença

"Se a sala de aula é em declive chama-se anfiteatro, nome que faz lembrar 'teatro anfíbio' ou teatro na água, ou simplesmente 'aquático'. Se tem porta para arua e fica mesmo defronte da igreja de Nossa Senhora de Fátima, então o anfiteatro é na Universidade Nova. As cadeiras, de plástico cor de laranja, lembram grandes potes como os de sentar os bebés, marca chicco."