A.S. Depois de Hamlet sou eu..... Jackson Pollock (sou eu/doeu/roeu etc... QQcoisa).
Um espectáculo Teatro Praga meets Catarina Campino (+ Vasco Araújo = novos pragas).
Ano Novo Vida Nova.
Que será será, whatever will be, we know.
Fim.
"On this subject, let's hear it from painter-cum-writer, Marek Halter: 'Pollock understood that America was not just an extension of Europe, that America was vast and that this ought to be felt in painting.' Struck by this height in vantage point, which had less to do with pictorial technique than with the new-fangled aeronautical technology of the Wright Brothers, Halter goes on: 'Pollock is the first painter to abandon the easel and place the canvas on the ground in order to take in the painting from above. It's like a landscape seen from a plane. European paintings are landscapes seen from the window of a train.'(..) But, here, the artistic achievement of Jackson Pollock and a whole host of others, is a scopic turning back to face the terrestrial surface. (..) And so the the art for art's sake of a disunited Europe was overtaken, in the immediate post-war years, by the performance for performance's sake of American DRIPPING PAINT (Action Painting) à la Pollock, anticipating, for the end of the century, the eternal return of an orbital circulation whereby aero- and astro-nautics were to merge in a 'mannerism' that no longer speaks its name." Paul Virilio
"O estúdio não é apenas o lugar onde as obras de arte são produzidas. É também o placo para a percepção da arte, define a noção de arte, nomeadamente que não se trata apenas de um objecto isolado numa sala de exposições, mas de algo que cria primeiramente o contexto de produção e recepção, acções, decisões, tentativas e insucessos. Foi assim que Hans Namuth fotografou e filmou Jackson Pollock em 1950 durante a criação das dusas action paintings, como se estivesse nos seus quadros. Quem alguma vez viu uma das fotografias ou gravações de Namuth, nunca mais olhará para as pinturas de Pollock como quadros pensados para serem observados à distância; vai encará-los antes como uma espécie de palco e cenário para a entrada em cena performativa do artista - e também do observador. As tentativas mais espectaculares de expandir o espaço pictórico à maneira de Pollock e de incluir os observadores foram levadas a cabo por Allan Kaprow com os seus environments, ou 'ambientes' se traduzirmos à letra." Philip Ursprung