domingo, 18 de outubro de 2009

Da Modena con amore


Cara família
Frio, frio, frio por estas terras monstranhosas, tanto que é difícil sair de casa sequer para sacar batatas da terra. Sobrevivem as galinhas graças à penugem e o burro Valentim também não se queixa, continua impávido e quente. Acordo com canos de hotel, lava-se a cara e segue-se a estrada, sempre a mesma, até à praça que sempre a mesma é. Ao princípio da noite, quando o céu escurece, vejo uma parede e no final da noite deito-me a digerir pastas e farinha. Hoje despeço-me.
Não sabia que podia fazer tanto frio neste país supostamente ameno e mediterrânico. Amanhã dizem que vai nevar.
Da vossa sempre
Praga