segunda-feira, 12 de março de 2007

Workshop O Avarento - CITAC

Dia 24 – 16/03

Continuamos o trabalho de ontem. Principalmente com a cena de abertura do espectáculo e seguindo algumas das ideias que os citaquianos ontem puseram em cima da mesa.
Dirigir cenas com 17 pessoas poderá ser um passeio no parque para o La Féria ou para o Thomas Ostermeier (mutatis mutandi), mas para mim é abracadabrante.
Depois da cena de conjunto, passamos para duas cenas que estavam ainda num estado de esboço muito ténue. Acho que ainda não chegámos lá, em ambos os casos. São duas cenas particularmente complicadas. A primeira é a partir da Cena IV do Primeiro Acto, o momento em que Harpagão confronta pela primeira vez os filhos Cleanto e Elisa, o que na versão do CITAC quer dizer: três malucas a fazer uma cena revisteira e desbragada. A segunda é a partir das cenas 2 e 3 do Quinto Acto, o momento em que Harpagão encarrega o Comissário de encontrar o seu tesouro roubado, o que na versão do CITAC quer dizer: três malucas a fazer uma cena revisteira e desbragada. Grau de dificuldade máximo para ambas. Havemos de ir a Viana!
Entretanto: Liliana e Zé, com a ajuda da Su e da Margarida, andam a mergulhar nas fontes de Coimbra, à procura da essência do cadáver afogado de Laura Palmer. Com a ajuda de muita maquilhagem azul. No fim do ensaio vêm, molhados, mostrar os resultados.

Despeço-me da Caixa Preta. Dos 50 (eu repito: 50) anos de Caixa Preta!
O CITAC vai pintar-se de branco. Até lá os ensaios estão em espera.
It’s the end of an era!!!!
(Meu Deus! Só agora percebi que já vesti definitivamente a camisola.)
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(foto: Rodrigues)

Os diários do CITAC serão retomados no dia 19 de Março.