sexta-feira, 27 de julho de 2007

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© José Luís Neves

ÓPERA
Concepção e interpretação de Tiago Guedes e Maria Duarte
ESTREIA 27 de Julho, até 5 de Agosto todos os dias às 21:30 no NEGÓCIO, ZDB
Um projecto de adaptação coreográfica da ópera «Dido e Eneias» de Henry Purcell a partir de uma ideia original de Tiago Guedes

“…Chego desta forma à ópera, género musical repleto de personagens, histórias, cenários, adereços, danças, forma artística muitas vezes apreendida enquanto espectáculo total por misturar e combinar a música, o teatro e a dança. Mas cheguei também à ópera com intuito de trabalhar este género como se de uma peça de teatro se tratasse, com um seu texto pronto para ser encenado. Texto esse que se compõe de dois elementos: a partitura musical e o libreto. Em relação à partitura musical, interessou-me trabalhar não tanto (ou não só) com a musicalidade mas também o próprio processo de escuta que ela proporciona: o tipo de atenção, o estado físico e mental que propicia. Como trabalhar coreograficamente a escuta? Como dar a “escutar” uma ópera a um público que vem na expectativa de “ver” essa ópera?...”
Tiago Guedes

Negócio
Rua de O Século nº 9 porta 5 / Entrada 10€
Dias 27, 28, 29, 30 e 31 de Julho, 1, 2, 3, 4 e 5 de Agosto às 21:30
Reservas Tel. 21 343 02 05 ou reservas@zedosbois.org

quinta-feira, 26 de julho de 2007

General Hospital

"Como qualquer outro texto, o texto de teatro pode ou não entrar no campo literário. Tal acontecerá se se sujeitar às regras, códigos e valores poéticos que o regem em cada momento histórico e for reconhecido culturalmente como tal. A pós-modernidade foi tornando cada vez mais porosas as fronteiras do campo literário, admitindo no seu seio objectos cuja textualidade é lassa, cuja voz autoral é vaga e cujo carácter híbrido põe em causa qualquer classificação genérica. Mas não terá sido sempre assim? Não teremos estado, no Ocidente, a laborar com uma ínfima parte da criação discursiva que a humanidade vem produzindo?"

Maria João Brilhante, UM TEATRO QUE SABE O QUE SIGNIFICA NARRAR, Revista SEMEAR 7

Hamlet Sou Eu @ Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo

SER OU NÃO SER
Letra: Sérgio Godinho
Música: Sérgio Godinho
Albúm: Domingo no Mundo

Ser ou não ser gente, ter ou não ter sonhos
mais exactamente vir à tona dos sonhos
Ter sempre a certeza das dúvidas
por via das dúvidas saber o que achar

Dobradores do ferro, sopradores do vidro
na margem do erro ser claro como o vidro
Ter sempre a destreza da prática
por via da prática saber o que achar

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo
talvez que sonhando…

Ter sempre a certeza da música
por via da música tocar e cantar

Sedutores da musa, amadores da alma
mesmo que difusa ser a imagem da alma
Ter sempre a clareza da fábula
por via da fábula saber o que achar

Dedos semelhantes às velozes aves
mesmo que distante ouvir o chamar das aves
Ter sempre a afoiteza do pássaro
por via do pássaro subir e pousar

Ah, morrer, dormir, talvez sonhar
mas então que outros sonhos virão?
Morrendo, vivendo, dormindo talvez que sonhando…

Ter sempre a certeza da música
por via da música tocar e cantar

quarta-feira, 25 de julho de 2007

General Hospital

"Teatro e literatura são artes diferentes. É preciso redefinir a especificidade de cada uma delas. As diferenças relativas do teatro e da literatura hão-de ser procuradas na análise das matérias-primas e nos processos específicos de transformação de cada uma dessas práticas. Os materiais com que se faz o teatro são entre si muito diversos: acções do corpo ao vivo, num espaço que se ocupa, durante um tempo que se transforma. Na forma dominante de circulação da literatura, o material é a língua fixada por escrito. Corpos numa arte e letras noutra. Em ambas as práticas há a possibilidade de trabalho sobre uma matéria comum: as palavras, substância própria da literatura, mas não imprescindíveis ao teatro. O corpo tem língua e num determinado modo de teatro profere palavras. Quando estas existem, não são nunca o todo e nem sempre o modelo."

Osório Mateus

terça-feira, 24 de julho de 2007

Hamlet Sou Eu @ Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo

Punchlines:
Esgotaram-se todas a frases bombásticas.
(Hamlet, Acto V)
Shall We Dance II, espectáculo © de Patrícia da Silva e Nelson Guerreiro

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Hamlet Sou Eu @ Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo

Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio, que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada que entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha morto o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre, assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado. FIM

domingo, 22 de julho de 2007

Elisa goes Laura


(foto: Ricardo Seiça)
Liliana Abreu e José Carlos Pereira em O Avarento,
CITAC, Coimbra

Für Elise... Mas também Für Laura Palmer e Für Ofélia

girls just wanna get drowned...

El mar se agita, Se me va el catamarán.
Crecen la olas, Estalla el huracán. Menudo plan.
Aumenta el viento, Siento pánico.
Cae un rayo, Estalla por estribor.
Y yo no se que hacer, Para no naufragar.

Oye, sálvame, Ven nadando a mi.
Sálvame, Soy un naufrago.
Cógeme, llévame, (Sálvame, oooh) Por favor, sálvame.
(Sálvame, oooh) Por favor, sálvame, (sálvame, oooh) Que yo te pagaré.
(Sálvame) Oye, sálvame, Ven nadando a mi. Sálvame, Soy un naufrago.
Que mi barco se va, (Sálvame, oooh) Alejando de tí.
(Sálvame, oooh) Sálvame, sálvame, (Sálvame, oooh) Mi amor.
(Sálvame) Me entregaré del todo a tí, Por completo a tí.
Del todo a tí, Por completo a tí.

Mi situación es terrible, Yo no se nadar.
Mi situación es urgente, Me horroriza el mar.
Un tentáculo negro, Me quiere hundir.
Los tiburones me miran, Necesito huir,
Pero ahora sálvame, Que no quiero morir.

Mi vida. Sálvame, Ven nadando a mi.
Sálvame, Soy un naufrago. Que mi barco se va,
(Sálvame, oooh) Alejando de tí.
(Sálvame, oooh) Sálvame, sálvame, (Sálvame, oooh) Mi amor.
(Sálvame) Oye, sálvame, Ven nadando a mi.
Sálvame, Soy un naufrago.
Cógeme, llévame, (Sálvame, oooh)
Por favor, sálvame.
(Sálvame, oooh) Por favor, sálvame, (sálvame, oooh)
Que yo te pagaré.
(Sálvame) Oye, sálvame, Ven nadando a mi.
Sálvame, Soy un naufrago...

sábado, 21 de julho de 2007

I HAVE NO IDEA

Conservatoire

Un conservatoire est un lieu où l'on maintient des choses, ou plus souvent des êtres vivants (plantes, animaux...), hors de toute altération excepté leur vieillissement et leurs interactions naturelles, ce qui permet de les conserver.

Un conservatoire peut prendre la forme d'une organisation évoluée, telle qu'un établissement public ou privé, destiné à sauvegarder et promouvoir l'enseignement de certaines valeurs culturelles comme la musique, la danse, le théâtre, mais aussi d'autres types de savoirs comme les techniques de certains métiers (mécanique etc.).

Le terme conservatoire est également employé pour désigner un contexte naturel, spontané, qui a pu remplir sans intervention anthropique une fonction de préservation.
Par exemple, l'isolement d'une île par la dérive des continents peut créer un conservatoire naturel d'espèces vivantes.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

@ MIGUEL BOMBARDA

Triplinfinito – arquitectura, design e video apresenta:

PARTE. 1
Textos de estudo 2 para Sinopse

Parte I é o primeiro de muitos espectáculos que se pretendem tornar banco de ensaios, onde queremos dar espaço à investigação e desenvolvimento de ideias, sendo a forma descoberta e melhorada com a sua apresentação pública. Na Parte I , desmonta-se a ideia do "Todo" como sendo o resultado de um conjunto de partes; Dá-se importância ao pormenor como parte preponderante para a existência do "Todo", como condição necessária para a sua sobrevivência.

Invertendo a ideia de que filmes ou peças de teatro têm, seguido do título, a referência a serem parte integrante de uma série da mesma história (a continuação), a Parte. 1 surge aqui como o Título.

Como a caixa de música onde se pode explorar a ideia da reserva no seu interior de todas as partes componentes até chegar à magia da música.
Esta performance é composta por partes, partes de partes, pormenores de todos.

Textos compostos por partes de textos;
Imagens de projectores de slides compostas por partes de imagens; Sobreposição de imagens projectadas; Projecções em corpos; imagens de Partes de corpos; composição de corpos com partes de vários corpos;
Movimentos compostos por partes de movimentos;

"Todos os dias sinto que o tempo se subtrai a um todo antigo e no entanto tudo parece ter acontecido ontem, tendo sido há décadas." Escher

DIAS 20 E 21 E DE 25 A 28 DE JULHO_07_22H00
ARMAZÉM DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
Reservas e informações: 91 854 70 50 21 726 92 25
contact@triplinfinito.com www.triplinfinito.com

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Em Residência

No Espaço do Tempo em Montemor-o-Novo, mais uma vez, e até dia 28 de Julho dois projectos em residência:
Geografias e Tratados
de Sofia Ferrão e Nuno Carinhas
inserido no ciclo Shall We Dance IV a estrear na Culturgest em Setembro
e

Hamlet Sou Eu
Oficina / Performance de Cláudia Jardim, Diogo Bento e Pedro Penim
em co-produção com o Teatro Maria Matos
e com apresentações em Outubro

sábado, 14 de julho de 2007

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foto: sandra andrade [ censura prévia, braga, setembro 2006 ]

Estão abertas as inscrições para o workshop "vou a tua casa", orientado por Rogério Nuno Costa no centro em movimento nos próximos dias 30 de julho e 1, 2 e 3 de agosto, todos os dias entre as 18:00 e as 21:00.

O workshop está incluído no curso internacional de artes performativas (fc verão 2007), organizado pelas estruturas forum dança e centro em movimento, onde também se encontram os nomes de Lourenço Azevedo, Ana Mira, Alain Buffard, Jean-Marc Adolphe & Cláudia Galhós, Sofia Neuparth, Nuno Bizarro, Emmanuelle Huynh, Teresa Ranieri e Ana Borralho & João Galante.

O workshop seguirá a mesma metodologia e assentará nos mesmos pressupostos dos workshops já realizados nas cidades de caldas da rainha, torres vedras e porto.

Serão seleccionados entre um a quatro participantes para integrarem o projecto "a oportunidade do espectador", apoiado pelo instituto das artes ao abrigo do programa de apoio a projectos pontuais, na área de transdisciplinares.

O projecto arranca durante este mês de julho e estende-se até ao final do ano e juntará participantes das cidades mencionadas e ainda hamburgo, londres, braga, liège, covilhã, almada, évora e berlim.

contactos
forum dança: 213428985
centro em movimento: 218871917

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mais três dias de O Avarento no Teatro Nacional S. João - Porto -


© João Tuna / TNSJ / Teatro Praga

"As paredes estão como Molière as deixou em 1668, mas lá dentro há um Citroën 2CV, um calendário com gajas nuas, um túmulo. 'Rest in Peace', Molière, se conseguires dormir com o barulho da última festa que o Teatro Praga faz no Porto.
(...) Uma coisa com muito barulho, muito eurotecno, muito champanhe, muito sexo, muitas ameaças de morte, e depois nada fica como dantes.
(...) Pode ser a última festa do Teatro Praga, mas isto chegou ao ponto de eles dançarem em cima das cinzas da grande dramaturgia europeia. Não é só uma festa, também é um "statement" - da companhia e do dramaturgo."

Inês Nadais, Y, Jornal Público, 29 de Junho 2007

quarta-feira, 4 de julho de 2007

ÚLTIMA SEMANA NO PORTO

Até dia 8 de Julho no TEATRO NACIONAL S. JOÃO, PORTO
Terça a Sábado 21:30 / Domingo 16:00

O AVARENTO
OU A ÚLTIMA FESTA
Comédia em cinco actos
De José Maria Vieira Mendes
A partir de O Avarento de Molière

Co-produção: Teatro Nacional São João / Teatro Praga
Colaboração: O Espaço do Tempo
Info: 800-10-8675 / http://www.tnsj.pt
Bilhetes: TNSJ, TeCA, http://www.ticketline.pt, http://www.plateia.iol.pt

© João Tuna / TNSJ / Teatro Praga
(clicar na imagem para aumentar)

Uma co-criação de: André e. Teodósio, Cláudia Jardim, José Maria Vieira Mendes, Marcello Urgeghe, Martim Pedroso, Paula Diogo, Patrícia da Silva, Pedro Penim, Rogério Nuno Costa, Romeu Runa e Sofia Ferrão.
Iluminação: Daniel Worm d’Assumpção
Direcção de produção: Pedro Pires

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País Imaginário
pelo grupo Vigilâmbulo Caolho
em cena no Hospital Miguel Bombarda


Texto e Interpretação: Pedro Manuel; Direcção de actor: Júlio Mesquita; Cenografia e Figurinos: Sara Franqueira; Sonoplastia: Filipe Esteves e Pedro Esteves; Vozes de: Adelaide João, Júlio Mesquita e Ricardo Guerreiro; Ilustração: Sara Franqueira; Design Gráfico: Nonnu; Produção: João Fernandes e Pedro Manuel.
Preço Único: 5 euros
Desconto grupo 5 Pessoas: 4 euros \cada; Desconto grupo de 10 pessoas ou mais: 3 euros \ cada

4 a 15 de Julho
Quarta-Feira a Domingo as 21h:30m
Reservas: 962 314 251

«Língua Porque, se parece verdade que os olhos vêem ao contrário, que as coisas são reflectidas ao contrário dentro dos olhos e corrigidas no cérebro, não será impossível pensar que, em boa verdade, os olhos vejam as coisas tal como elas são, direitas e equilibradas, mas que depois o cérebro vire tudo ao contrário. Hipótese muito mais lógica, uma vez que é no cérebro que ocorrem os erros de lógica. Hipótese mais lógica e mais credível, portanto, com a verosimilhança suficiente para ser verdadeira. Daí que, no nosso país imaginário, quando alguém pergunta o que é a verdade?, não devemos dar uma resposta, que seria contrariar a lógica, mas fazer uma pergunta. A quem pergunta o que é a verdade? devemos perguntar, como perguntamos a quem nos bate à porta, quem deseja saber?»