depois disto,
re-dedicko:
« Perante acontecimentos negativos, as pessoas têm frequentemente pensamentos sobre como é que as coisas poderiam ter sucedido de modo diferente, se pelo menos um evento factual passado não tivesse ocorrido, ou se um evento particular tivesse efectivamente ocorrido. Esta frequente actividade cognitiva, designada “pensamento contrafactual”, parece ter um papel importante na preparação de melhores resultados futuros, ou na manutenção dos afectos após um insucesso. (...) O pensamento contrafactual tem sido descrito como uma forma particular de pensamento hipotético (ou imaginário), baseado na construção de uma representação mental da realidade, que nos permite aprender com a nossa experiência (Kahneman & Varey, 1990). Para além disso, a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983) defende que o raciocínio condicional é central para a nossa capacidade para pensar hipoteticamente e fornece uma ligação crucial entre a dedução e o pensamento imaginário, entre cognição e emoção (Byrne, 1996). Há também quem defenda que o “pensamento contrafactual” é um dos grandes males do pensamento artístico contemporâneo (Nuno Costa, 2008). »
"E se a minha avó não tivesse morrido? Bem... estaria viva."
re-dedicko:
« Perante acontecimentos negativos, as pessoas têm frequentemente pensamentos sobre como é que as coisas poderiam ter sucedido de modo diferente, se pelo menos um evento factual passado não tivesse ocorrido, ou se um evento particular tivesse efectivamente ocorrido. Esta frequente actividade cognitiva, designada “pensamento contrafactual”, parece ter um papel importante na preparação de melhores resultados futuros, ou na manutenção dos afectos após um insucesso. (...) O pensamento contrafactual tem sido descrito como uma forma particular de pensamento hipotético (ou imaginário), baseado na construção de uma representação mental da realidade, que nos permite aprender com a nossa experiência (Kahneman & Varey, 1990). Para além disso, a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983) defende que o raciocínio condicional é central para a nossa capacidade para pensar hipoteticamente e fornece uma ligação crucial entre a dedução e o pensamento imaginário, entre cognição e emoção (Byrne, 1996). Há também quem defenda que o “pensamento contrafactual” é um dos grandes males do pensamento artístico contemporâneo (Nuno Costa, 2008). »
"E se a minha avó não tivesse morrido? Bem... estaria viva."