quinta-feira, 30 de abril de 2009
Amélie Poulain gone wrong
What do I hate / What I don’t like?
Equality, tolerance, human rights, political correctness, hypocrisy, ignorance, enslaving religions and ideologies, antidepressants, TV soap operas & drama shows, rap -music, mass media, censorship, political populists, religious fanatics, moral majority, totalitarianism, consumerism, democracy, pacifism, state mafia, alcholohics, TV commercials, human race.
What do I love / what do I like?
Existentialism, self-awareness, freedom, justice, truth, moral & political philosophy, personal & social psychology, evolution science, political incorrectness, guns, shooting, BDSM, computers, internet, aggressive electronic and industrial rock & metal music, violent movies, , FPS –computer games, sarcasm, irony, black humour, macabre artm mass & serial killer cases, natural disasters, eugenics
PUBLICIDADE MUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITO ESPECIAL
terça-feira, 28 de abril de 2009
Martha Graham dixit
terça-feira, 21 de abril de 2009
Evento = Excesso
ZzTop
M****** vai ao Teatro
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
FAT ITCH come back
Não sei se tem tranças.
Não sei se tem guizos.
Não sei se faz sabonetes.
Não sei se canta em bares.
Não sei se bebe em bares.
Não sei se tem um bar.
Não sei se tem uma caravana.
Não sei se tem cães que ladram.
Não sei se já se esqueceu do português.
Não sei se sabe quem é.
Não sei se está feliz.
Não sei se é feliz.
Não sei nada da Shila que imagino permanentemente na Lalalândia (não há problema, a Carmencita traduz!)
Já tinha escrito sobre os discos da Shila neste post (aqui).
Agora já os pode ouvir a partir d'(aqui).
p.s. and tell me, am i right or am i right? SHE'S FUCKING AMAZING!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
excerto de uma entrevista ao Jonathan Meese que vinha num mail do ZMVM
L: Na sua performance em Hamburgo diz a frase: “A arte tem o direito de fazer de mim vítima e carrasco ao mesmo tempo.” O que é que isso quer dizer?
M: Que é no teatro que isso pode acontecer. Que tem de acontecer. Só aí.
L: A arte é uma zona livre de moral.
M: É.
L: O mal tem lugar nele.
M: Tem.
L: Há uma frase mazinha do Heiner Müller em que diz que o deficiente pintor Hitler quando decidiu atacar a Rússia apenas queria fazer um grande filme histórico, proporcionar um gigante quadro de batalha, uma grande ópera wagneriana com a orquestra das metralhadoras e os coros dos soldados rasos. O problema é que não era uma obra de arte, era um crime.
M: É verdade, porque tomou a coisa à letra. Temos de ser soldados no palco e não na realidade.
L: E no palco pode-se provocar-se banhos de sangue.
M: Pode.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
RTP (Resposta do Teatro Praga)
4 – Quais são as maiores vantagens (para vocês e para o público) de trabalharem sem encenadores?
R.T.P.: É uma questão conceptual. Mas nós temos um encenador, o Teatro Praga. O Teatro Praga é um deus ex-machina a quem confiamos as nossas questões, as nossas ideias e os nossos materiais. Em termos religiosos, o Teatro Praga é o nosso Deus. (...) Não queremos um ditador directo (até porque facilmente somos levados a matar), queremos uma figura que tutele a nossa realidade simbólica mas que nos permita pensar e agir conforme as nossas incapacidades.
5 – Qual foi o pior momento da vossa actividade, ou a pior reacção ao vosso trabalho e porquê?
R.T.P.: O momento actual. É o momento em que estruturas institucionais reconhecem a importância do nosso trabalho (embora cinicamente, porque se aperceberam que não nos podem calar, e portanto tentam-nos comprar), mas é também o momento em que os criadores de teatro assumidamente nos viram as costas. Os mais velhos não nos reconhecem qualquer tipo de qualidade (porque não fazemos textos clássicos) e os mais novos acusam-nos de velhos (porque na realidade acham que nós temos poder quando não temos poder algum). Isto tudo salvo raras excepções, obviamente. O que nos salva é que o nosso público nunca foram as pessoas de teatro (essas nunca nos reconheceram como sendo do teatro). O nosso público sempre foram artistas plásticos, teóricos, ou admiradores comuns da nossa loucura.
11 – Quais acha que são as perspectivas de futuro do teatro Português? Em que direcção se move? Existe (ou está em desenvolvimento) algum traço/característica que diferencie o teatro português de outras culturas, ou pensa que ainda não é visível?
R.T.P.: O teatro português vai continuar na mesma lenga lenga. Os criadores mais antigos já têm criadores e companhias que se inscrevem na sua tradição de ‘não-pensamento’. E os novos criadores são tendencialmente reaccionários, buscam ascenção rápida e não querem perder muito tempo a pensar. Isto aconteceu na nossa época (nós fomos das poucas companhias no nosso tempo a não receber dinheiro e a demorar muito até ser reconhecida) porque é que não se há-de repetir noutras?
Há sempre alguém com vontade de comer uma fatia de bolo custe o que custar.
Há coisas do DEMO
a nossa querida HO
gostava de chamar a vossa atenção para o pormenor do arco da porta.
cai que nem ginjas (e isto não é uma piada de mau gosto. seria se depois de ginjas se lesse italianas).
PUB (e da especial)
terça-feira, 7 de abril de 2009
Livre/o
segunda-feira, 6 de abril de 2009
PUB (e da especial)
sábado, 4 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
It will be what you'll make of it
É isto.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Já é tempo de traduzir este livro em vez de andar para aí a produzir merda
MARCUS STEINWEG - BEHAUPTUNGSPHILOSOPHIE
“Tanto na filosofia como na arte não se trata de demonstrar ou opinar. Trata-se de tomar uma posição, de afirmar. A afirmação é distinta da demonstração ou da opinião na medida em que não precisa de ser verificada. Ultrapassa as modalidades do pensamento tradicional como a reflexão, a justificação, crítica, argumentação. Trata-se, enquanto sujeito, de aludir a uma verdade na incerteza e de dar a esta alusão uma forma, linguagem. (p.9)
Quero defender a relevância política da arte e da filosofia contra o sentido possível da arte política e da filosofia política. Quero mostrar que a arte política e a filosofia política, em lugar de serem políticas no sentido de uma política da liberdade, do impossível e do necessário, resultam antes na sua própria apolitização. A política não deve ser aquilo a que chamamos política. Não a afirmação de um interesse ou a defesa dele mas sim a oposição contra a ordem da realidade sociopolítica e ideológico-cultural. Articula-se enquanto recusa absoluta do mundo dos factos e das opiniões que circulam em redor destes. É a política da verdade, de uma verdade que entra em conflito com as certezas estabelecidas, que faz gaguejar a voz das verdades oficiais e a silencia.
Quero mostrar que a arte e a filosofia só podem ter um significado político enquanto arte e filosofia. Não se trata nem de reduzir a arte e a filosofia ao campo sociopolítico em que se articulam, nem de determinar a tarefa da arte e da filosofia como sendo uma tarefa política. “Isso é a ilusão da esquerda das últimas décadas”, diz Heiner Müller, “dos intelectuais europeus ou dos literatos, a ilusão de que pode e deve existir uma comunidade de interesses na arte e na política. Não se pode controlar a arte. A arte consegue sempre fugir ao controlo. E por isso sempre foi […] quase automaticamente subversiva.” (pp.11-12)
A verdade não é justificada pela filosofia e pela arte. A verdade só se deixa afirmar (behaupten). A verdade não é justificável. A verdade acontece por si, quando o sujeito se distancia da ordem simbólica, da sua integridade sociocultural, bem como das fantasmagorias do imaginário. Há verdade no momento em que a filosofia e a arte se aproximam do impossível – a pura virtualidade, o real ou o caos – correndo o risco de ir para além do horizonte. A filosofia e a arte têm de afirmar esta aproximação, que é uma aproximação da verdade. Realizam este movimento e defendem-no. São formas de realização de verdades não pré-existentes. Não se pode tratar de encontrar verdades, de as descobrir, de as decifrar. Trata-se de as inventar: de produzir verdade! (p.15)"thanks bro' zmvm