domingo, 30 de novembro de 2008
Errata
E precisamos de crianças.
"Deixai vir a mim as criancinhas" Friederich Nietzsche.
sábado, 29 de novembro de 2008
HOJE ESTREIA EM LISBOA
Ciclo Shall We Dance Infanto-Juvenil
Co-produção Teatro Praga Teatro Viriato
Galeria Zé dos Bois – Espaço Negócio
29 de Novembro a 13 de Dezembro –
apresentações às escolas, de 3ª a 6ª às 10h e às 14h,
Sábado dia 13 de Dezembro, apenas às 21h30.
Dois criadores do Teatro Praga (André e. Teodósio e Cláudia Jardim) convidam dois artistas exteriores à companhia (Patrícia Portela e André Godinho) para construírem dois objectos artísticos que fazem parte de um mesmo espectáculo.
ANITA VAI A NADA (Cláudia Jardim + Patrícia Portela)
Com Cláudia Jardim + Patrícia Portela
Anita ama a montanha, o mar, a natureza e também gosta de brincar às bonecas. Anita é sociável, fiel companheira, dinâmica, jovial, amorosa. Anita é mesmo perfeita. Anita nasceu em 1954 mas será sempre jovem e bonita e nunca precisa de botox nem de prozac, nem de apoio moral. Anita tem sempre lingerie de bom gosto comprada na petit bateau. E brinquedos muito caros. Anita é sempre a melhor em tudo, sabe sempre tudo e tem sempre a atitude certa. Anita pode tudo e faz tudo, porque Anita tem tudo.
SUPERNOVA (André e. Teodósio + André Godinho)
Com Patrícia da Silva
Habitam o reino da Megalopsychia e têm várias formas e feitios. A sua vida de gladiadores espaciais competitivos tem F (de Futuro) como alvo. Para isso os Supernovas estão sempre a tentar derrubar o monstro/mestre... e a queimar-se. Embora caminhem para a extinção, esperemos que não desistam. Para mais informações introduzam o código V (Vida) = 365 nas vossas consolas e joguem MegalopsychoLandia™.
Desenho de Luz: Teatro Praga - Fotografias: Susana Pomba - Produção: Pedro Pires + Joana Gusmão - Confecção de figurinos “Anita vai a Nada”: Mestra Teresa Louro - Design gráfico: ZDB - Montagem em Lisboa: ZDB
Co-produção: Teatro Viriato
Colaboração: Galeria Zé dos Bois, Serviço Educativo
Para mais informações contactar Produção TEATRO PRAGA: 91 854 70 50 - 91 854 19 45
Espaço Negócio: Rua d’O Século, nº 9, porta 5
Reservas: 213430205 ou reservas@zedosbois.org
http://www.zedosbois.org/
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Eldorado, esta semana no concelho de Paredes de Coura
26 Novembro quarta-feira 21h30 Sede da Ass. Cultural de Mozelos
27 Novembro quinta-feira 21h30 C. Cultural Paredes de Coura
28 Novembro sexta-feira 21h30 C. Cultural Paredes de Coura
29 Novembro Sábado 21h30 Sede J. de Freguesia de Agualonga
30 Novembro Domingo 21h30 Sede J. de Freguesia de Cristelo
mais aqui
domingo, 23 de novembro de 2008
Roubado
When were you happiest? A few times when I looked forward to a happy moment or remembered it - never when it was happening.
What is your greatest fear? To awaken after death - that’s why I want to be burned immediately.
What is the trait you most deplore in yourself? Indifference to the plights of others.What is the trait you most deplore in others? Their sleazy readiness to offer me help when I don’t need or want it.
What makes you depressed? Seeing stupid people happy.
What do you most dislike about your appearance? That it makes me appear the way I really am.
Have you ever said ‘I love you’ and not meant it? All the time. When I really love someone, I can only show it by making aggressive and bad-taste remarks.
Which living person do you most despise, and why? Medical doctors who assist torturers.
What is the worst job you’ve done? Teaching. I hate students, they are (as all people) mostly stupid and boring.
If you could edit your past, what would you change? My birth. I agree with Sophocles: the greatest luck is not to have been born - but, as the joke goes on, very few people succeed in it.
What is the closest you’ve come to death? When I had a mild heart attack. I started to hate my body: it refused to do its duty to serve me blindly.
What is the most important lesson life has taught you? That life is a stupid, meaningless thing that has nothing to teach you.
His Eye Is On The Sparro(w)
then most of my life isn't real
Sparro Philosophy in "Black and Gold"
Já agora check this Supernova out
Eu não manifesto. Eu faço.
(actores separados em vários pontos do espaço)
No princípio dizias que gostavas do que eu fazia.
Depois passei a ser velho.
Depois roubavas-me pelas costas (não há problema, eu também roubei. Mas assumo).
Continuei a ser velho.
Cada vez mais velho.
Depois voltei a ser teu amigo.
Que afinal mudei-te a vida.
E quem disse que um espectáculo deve mudar a vida?
E quem disse que um espectáculo quando muda a vida, deve mudar para melhor?
E quem disse que o espectáculo era para ti?
Que afinal mudei-te a vida.
Que estás diferente.
Que eu também estou diferente.
Quem disse que cada novo espectáculo tem de ser diferente do anterior?
Quem disse que cada novo espectáculo não é o velho espectáculo?
(em jeito manif) VE-LHO VE-LHO VE-LHO.
Porque tu também estás diferente.
Estás morto.
Vestes American Apparel
Mas a América tb aparou
As tuas ideias.
(os actores deslocam-se para o bar e bebem água e engasgam-se)
E quem disse que um espectáculo não podia ser catastrófico (portanto, que tinha de ser eficaz)?
Quem disse que cada espectáculo tem de veicular uma Id(eia)?
Quem disse que um espectáculo não se pode concentrar num só pormenor?
Quem disse que o avanço num espectáculo tem de ser grande?
Quem disse que tem de ser para a frente?
Porque não sou:
Uma escola.
Um centro social.
Um museu etnológico.
Um centro de animação de biblioteca.
Um centro comercial no Natal.
Um produtor cultural de chapéu de côco.
- Pois não! respondes tu.
(aponta para o público)
E olhas para os meus leggings
observando os padrões.
Analisas circunspecto.
E estás sempre atrás.
Vais ficando para trás.
Porque para mim, não há respostas.
Não há nada a fixar-me.
Estou sempre a mudar.
E eu não sou/quero ser aquilo que tu queres/achas que eu seja/sou.
Recuso-me.
Ou melhor.
Nem penso nisso.
Estou LÁ
(portanto isto não é um lamento de Ardi/anos.)
Cada vez mais LÁ.
Profundamente no LÁ.
- E como é que podemos chegar a esse LÁ? perguntas tu.
(as luzes sobem e iluminam um espaço vazio).
FUQ (Frequently Unanswered Questions)
R: Só se pode ser quem não se é. O ente na sua mais pura radicalidade não existe. E quem não entende isto ou é mulher ou bicha. E há um nome para isto: Histeria (o contrário de História, portanto).
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Hoje: Catástrofe
O cenário será de desgraça: desde a queda do viaduto em Alcântara-Mar ao risco de derrocada do hospital de Santa Maria, evacuações em prédios de grande envergadura, como o Banco de Portugal e o Centro Comercial Colombo e ainda um incêndio numa bomba de gasolina em Alfama, a capital vai viver a simulação do caos absoluto. Para que a situação se torne o mais real possível, o trânsito vai estar congestionado com cortes em zonas-chave da cidade como, por exemplo, o Campo das Cebolas, o túnel do Marquês de Pombal e a Avenida de Ceuta.
A primeira simulação vai decorrer na praça de touros do Campo Pequeno, às 18h de hoje, com um camião de transporte de matérias tóxicas a ter um acidente e a derramar a carga. A partir daqui os cenários de tensão vão estender-se entre Lisboa, Setúbal e Santarém, baseados no sismo de 1909, em Benavente, de intensidade 6.6/6.7 na escala de Richter.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
SWDV | Anita Vai a Nada + Supernova
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Eldorado, esta semana no concelho de Vila Nova de Cerveira
Encenação: Pedro Penim
Assistência de Encenação: José Nunes
Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva,
20 Novembro quinta-feira 21h30 Junta de Freguesia de Loivo
21 Novembro sexta-feira 21h30 Cine-teatro de V. N. Cerveira
22 Novembro sábado 21h30 Junta de Freguesia de Mentrestido
terça-feira, 18 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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Canção do crocodilo
Só comemos o que nos dão.
Eu só trinco o que me dão.
Só trincamos o que nos dão.
Eu só trituro o que me dão.
Só trituramos o que nos dão.
Eu só mato o que me dão.
Só matamos o que nos dão.
Somos o lixo.
O caixote. Do vosso lixo.
Eu só como o que me dão.
Só comemos o que nos dão.
Eu só mato o que me dão.
Só matamos o que nos dão.
Que azia.
Ai que azia.
Estreia hoje em Verdoejo
ELDORADO
um espectaculo das Comedias do Minho
Encenação e Adaptação: Pedro Penim
Assistência de Encenação: José Nunes
Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida
Deve ser um paraíso não ter pânico_ um lugar onde não se está sempre a tremer_ Um Eldorado_ Já chega disto_ Já estou pelos cabelos_ Como um tambor a bater sempre o mesmo ritmo na cabeça_ bum bum bum_
Esta semana no concelho de Valença
12 Novembro Quarta-Feira 21h30 Auditório de Verdoejo
13 Novembro quinta-feira 21h30 Escola Superior de Ciencias Empresariais
14 Novembro sexta-feira 21h30 Biblioteca Municipal de Valença
15 Novembro sábado 21h30 Junta de Freguesia de S. Pedro da Torre
16 Novembro domingo 16h30 Junta de Freguesia de Gandra
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Deep Impact
TODOS Aaaaah!
(Explosão. Nada acontece.)
PEDRO Tudo em ordem?
ANDRÉ Acho que sim. Não me falta nenhum braço.
PEDRO E a nossa relação? Mantém-se intacta?
ANDRÉ Como no dia em que nos conhecemos.
PEDRO Sabes, Catarina, desde o primeiro minuto que te vi que sabia que ia ser para sempre.
ANDRÉ Abraça-me, Carlos.
PEDRO Fausto. O meu nome é Fausto.
ANDRÉ Abraça-me, Fausto.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O Avarento em Faro
uma iniciativa do Teatro Municipal de Faro/ DeVIR, associação de actividades culturais e no âmbito do Projecto in-OUT do CAPa, Centro de Artes Performativas
uma criação do Teatro Praga
em co-produção com o Teatro Nacional São João
apoio: O Espaço do Tempo
Duração: 130 minutos (com intervalo) - Classificação etária: Maiores de 12 anos
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Chuva
PEDRO Eu conheço-te de algum lado?
CLÁUDIA Tristão. Não. João. Não. Armanda.
PEDRO Armanda.
CLÁUDIA Que buraco é este com a tinta a cair da parede onde eu vim parar?
PEDRO É o que há.
CLÁUDIA E o que é que se faz aqui?
PEDRO Procura-se o modo de salvar o mundo, Armanda. É o refúgio da inteliguentsia.
CLÁUDIA E quem é essa gente?
PEDRO Sou eu.
CLÁUDIA E o que é que tu fazes? Escreves cartas? Vês filmes? Fazes o almoço?
PEDRO Estudo os ventos. L’air du temps. E procuro aliados. Eu e ela (aponta para Patrícia).
PATRÍCIA (para Cláudia) Quem és tu?
CLÁUDIA Tristão. Não. João. Não. Rogério.
PATRÍCIA Rogério. Podemos confiar em ti, Rogério? O assunto é sério, Rogério. O perigo eminente. Nunca estivemos tão perto do fim. Os monstros aproximam-se. A devastação cada vez mais perto. Os órgãos de estado ignoram-nos, a polícia secreta não nos atende, o primeiro-ministro não reponde aos mails, a imprensa despacha-nos. Faltam-nos meios mas temos a sabedoria e a criatividade. Somos nós contra todos. E precisamos de aliados.
CLÁUDIA Eu tenho uma família. Responsabilidades. Estou em viagem. Não posso abandoná-los. E não acredito em ti. Nem em ninguém. Nem em nada.
PATRÍCIA Então vai-te molhar.
E chove outra vez.
domingo, 2 de novembro de 2008
Demo (cover)
Oh Krishna, Where are You?
Though I can't see You,
I hear your flute all the while,
Please come wipe my tears & make me smile,
I am missing You etc"
Ravi Shankar + George Harrison
sábado, 1 de novembro de 2008
Padam Padam
pats and dré