Dirigida por Tiago Bartolomeu Costa,
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Sinopses:
Trabalhos de casa? Não. Mudança de planos. Fazem-se os trabalhos aqui mesmo, agora mesmo. “ Tenho muita dificuldade em divagar, tendo a responder com muita objectividade, ai, não consigo. De que absoluto? O meu absoluto pode não ser o teu. Mas quê? É para copiar a frase cem vezes como na escola?” Gargalhadas internas e externas.
Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que te falta?
Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que te…
Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do que…
Que vazio da alma ou que nostalgia de que absoluto te move na procura do…
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Que vazio da alma ou que nostalgia…
Que vazio da alma ou que nostalgia…
Que vazio da alma ou que…
Que vazio da alma ou…
Que vazio da alma…
Que vazio da…
Que vazio…
Que…
“Nem sempre alcançamos
aquilo pelo que lutamos!
Também é,
mas nem sempre é,
o que importa!
E pode apenas
abrir mais uma porta!”
I Acto
Cena 1: Raquel
“(…) Quem são? Elisa e Valério nasceram onde? Qual foi a primeira palavra que disseram quando eram bebés? Alguém sabe? Acho que o pai da Elisa deveria estar demasiado preocupado com o seu tesouro para se lembrar da primeira palavra que Elisa disse no meio de choro e fraldas, costume de um bebé.
Bom, mas será que ele sabe onde isso aconteceu? Em que país ela nasceu? Em que cidade? Era uma capital? Era uma cidade ou uma vila? Em que rua? Em que casa? Qual o número dessa casa? Se soubéssemos o código postal facilmente descobriríamos o resto! Talvez, os CTT saibam como posso saber onde é que Elisa disse a sua primeira palavra! Aliás, os CTT sabem com certeza, onde ocorreu este primeiro encontro de Elisa e Valério… (…)”
“(…) Bom, se pensarmos que para Valério chegar a Elisa teve que dar seis passos… Sim, vou supor que foram seis passos e como mera possibilidade vou supor que Valério nasceu na Índia, um dia encontrou um lenço amarelo, que tinha uma etiqueta que dizia: Made ir China. Bom, ele nunca tinha visto tal, só conhecia as etiquetas que diziam: Made in Taiwan (…)”
“(…) Quando sentado no banco de um jardim dessa rua sem nome em Paris, que tinha um lago, encontra uma rapariga a afogar-se entre alguns peixes, era Elisa. Mas os peixes vinham de onde? Em que rua nasceram os peixes? Talvez os CTT saibam de onde vêm os peixes, eles devem ter o código postal da Rua dos Peixes! Alguém sabe o nome da rua onde o Nemo disse a primeira palavra da sua vida?!"
Cena 2 Matilde - em progresso
Cena 3: César - em progresso
Cena 4: Joana - Já editado no ultimo post
Cena 5: João - em progresso
II Acto
Cena 1: Ricardo
"CLEANTO: Preciso de guita Flecha!...E não pode pedir ao meu pai porque se ele descobre que estamos os dois apaixonados pela Mariana, eu estou fodido.
FLECHA: Completamente fodido.
CLEANTO: Já falaste com o teu banco?...E com o meu?
FLECHA: Sim mas... O melhor é pedires crédito por telefone. Vi ontem na televisão um anúncio. E é chique Cleanto.
CLEANTO: Como funciona isso?
FLECHA: Primeiro só funciona se pertenceres a uma família com bens sólidos, seguros e livre de encargos. Pagas 18 % de juros para entrada e...
CLEANTO: Entrada?... E à saída? (…)”
Cena 2 e 3: Agostinho – em progresso
Cena 4: Miguel
“(…) Um patrão enriquece porque tem trabalhadores a trabalharem para ele. O patrão enriquece todos os dias, os trabalhadores recebem o mesmo durante anos! (…)”
As sinopses são propostas de material textual para a construção das cenas. São leituras individuais do texto original, à luz dos temas discutidos em grupo.
Fizemos improvisações a partir das sinopses das cenas 1 e 3 do I Acto e da cena 1 do II acto. Discutimos “veementemente” as improvisações.
Fim do tempo.
Para quem tiver curiosidade:
Relembrando:
Propostas de materiais e ideias:
Ideia a propósito de Gerárd Uféras:
"O meu corpo está aqui, mas onde está a minha cabeça? tenho outras imagens, fotografias espalhadas pelas casas da família, os meus afectos, o meu número de telefone nos telemóveis dos outros, são a minha presença fora daqui."
Proposta prática (ficou por fazer)
a) Proposta textual para a cena: transformar os diálogos das cenas do primeiro acto em sinopses narrativas da acção mantendo ou não zonas de diálogo.
b) Estabelecer relações de outros materiais com a proposta textual associada a cada tema.
c) Concepção de cada uma das cenas do primeiro acto.
d) Improvisação das cenas.
e) Análise e discussão das cenas apresentadas.
"No Líbano o que conhecem de Portugal é a Amadora e as Fontaínhas."
"A Amadora está em último lugar no ranking das cidades portuguesas."
Cidades… O Porto.
…
Nada a dizer. “A questão do Carrilho interessa-vos?”
…
COLINA
T-shirt da Colina. Colina no coração. Vestir a camisola.
Desvio ----> "Quarteto"
- O momento das colagens é mau. É fraco.
- Não vou tirar nada do espectáculo.
(…)
- São coisas recorrentes nos espectáculos do Teatro Praga.
- O que é uma coisa recorrente?
- Isto é uma discussão eterna.
- Podia ser uma coisa recorrente mas que me fizesse imenso sentido…
- Isso vai aonde? E então?
- Estão-te a fazer uma proposta e tu estás a pôr-te numa posição de intolerância em relação ao que te estão a apresentar. (…) Mas se é uma coisa formal…
- Se calhar é uma coisa formal. (…) Com as imagens sinto que as ideias se encadeam mais facilmente.
(…)
- Anjos e caralhos, caralhos e anjos… É mais literal.
- Eu vou pensar mais profundamente porque é que aquilo não me bate. Há uma razão mais racional de certeza. (…) Eu nunca percebi porquê.
- O que mais me impressiona é tu tomares isso como se fosse um erro.
- Este espectáculo não funciona para mim porque tem aquilo no meio
- Mas isso é muito arrogante.
- Mas por isso é que estamos aqui juntos. Não iria a este nível com mais ninguém.
- Acho que em relação às artes performativas há mais arrogância pela parte do público.
- Se vires um quadro não te passa pela cabeça dizer que o pintavas doutra cor.
- É porque pode. Porque está ali, porque é agora.
- Posicionas-te no lugar do criador. Mas esse não é o teu lugar.
- Não, claro que não é. Mas fazes esse exercício: o que é que prescindias dali e o que é que me é absolutamente vital.
- Mas há uma hierarquia: ela não deixa de ser a criadora e tu não deixas de ser público. (…) Uma coisa é dizer que a música está muito alta. Outra coisa é criticar um momento conceptual.
- Podem-me dizer que com a imagem é exactamente a mesma coisa, mas não é. As pichas são grandes e os clitóris também. Mas há uma subjectividade maior.
- Mas o espectáculo é muito certinho, e neste espectáculo isso é uma qualidade.
- Não há muitas pontas soltas.
- Para mim a dobragem é incompreensível.
- Eu não vou explicar, desculpem.
- Para mim era um momento de entretenimento.
- Se calhar acho que [colar papeis nas paredes] é uma coisa muito imediata e mais fácil.
- Mas isso também não é um critério de avaliação.
(fim do minidisc.)
(Vários minutos sem gravação.)
(Rebobina-se e grava-se sobre o principio.)
COLINA:
Revisão COLINA – Ahrus
Questão: Colaboração / Co-criação
Projectos. Artistas. Projectos. Artistas. Projectos. Relações.
Artistas que se identificam com artistas, e não com propriamente com projectos.
“Havia pessoas com quem eu não queria trabalhar e que nem sequer queria ouvir o que elas tinham para dizer.”
Descrição do processo.
(fim dos quinze minutos de sobreposição sobre o início da conversa)